Curitiba tem bares para todos os gostos e públicos, mas vamos nos voltar àqueles que são tradicionais na cidade, existentes há muito tempo, e que seguem com uma clientela fiel.



Bar Palácio
O Bar Palácio é um bar-restaurante que já mudou de lugar algumas vezes, mas continua com as mesmas características desde 1930. O primeiro endereço foi em frente ao Palácio do Governo do Paraná, por isso o nome. É ponto de encontro de clientes antigos, artistas, jornalistas e famílias, que ajudam a preservar a imagem de um ambiente familiar de dia e boêmio à noite. A especialidade da casa é o churrasco paranaense, que vem acompanhado de arroz, farofa e salada de cebola. Um dos destaques da casa é o Mineiro com Botas, sobremesa de goiabada, queijos e ovos.

(Foto: Lucília Guimarães)



Bar Stuart
O Bar Stuart foi fundado em 1904, e é o segundo mais antigo do Brasil. São servidos pratos “exóticos”, como carne de rã, codorna e testículo de touro. Muitos dos garçons trabalham no local há anos, criando uma identidade com os clientes. O Dino do Stuart contou algumas histórias no Meu h!



Bar Mignon
O Bar Mignon existe desde 1925. Nos anos 50, era ponto de encontro de políticos. Já chegou a funcionar 24 horas por dia, com 50 empregados, tamanho era o movimento do bar. O grande destaque do local é o “pernil com verde”, sanduíche de pernil no pão de água com cheiro verde.



Bar Triângulo
O Bar Triângulo foi fundado em 1934, sendo também conhecido como “Cachorro-Quente”, graças ao seu luminoso. Um de seus lanches mais conhecidos é o sanduíche de pernil com cheiro verde.

(Foto da Rua XV: Rogério Machado/SMCS)



Bife Sujo
O Bife Sujo existe desde 1977. Nos anos 80, era muito frequentado por poetas e artistas da cidade, como Paulo Leminski. O bar também foi considerado “esquerdista” nos anos 80 e 90, já que lá ocorriam reuniões do PT. Hoje o Bife Sujo funciona como restaurante, e tem em suas paredes caricaturas dos clientes, feitas por artistas da Rua XV.



Bar do Pudim
O Bar do Pudim reúne jornalistas e profissionais da área de comunicação. Localizado em frente à Praça do Gaúcho, serve petiscos típicos de boteco, como o pão com bolinho. Pertence a família desde 1978 e é um ponto de encontro para happy hour. No cardápio, além de sanduíches, serve petiscos como porção de lambari, mini quibe, bolinho de siri, camarão e bacalhau. A sugestão da casa é o croquete de camarão e o sanduíche de pernil com queijo e cheiro verde.

(Foto: Praça do Gaúcho)



Hermes Bar
O Hermes funciona desde 1961 e sua trajetória sempre esteve ligada às manifestações músico-culturais da cidade. O bar conta com uma estrutura de dois ambientes: o Bar de Cima e o Porão Sagrado, ambos com palcos para apresentações. Além da música, o bar também realiza eventos como declamações poéticas, performances e lançamentos de livros. O cardápio oferece pratos como espeto de mignon, sopas, porções, panquecas e sanduíches.



Bar do Alemão
Tradicional no Largo da Ordem, o Schwarzwald, aberto em 1979, é mais conhecido como Bar do Alemão. O cardápio é composto por pratos tradicionais da culinária alemã – como o eisbein (joelho de porco) -, petiscos – como a carne de onça -, além de vários tipos de bebidas e chopes. A marca da casa é o Submarino, um caneco de chope de 500 ml com uma dose de Steinhäger, que vem dentro de uma canequinha de porcelana colecionável.



Bar do Edmundo
O Bar do Edmundo é administrado pela mesma família desde 1965, que busca manter um clima de informalidade, com as paredes de azulejos, antigas mesas de madeira e garçons amigos, que geralmente chamam clientes pelo nome. O local é especializado em petiscos de frutos do mar como bolinhos de bacalhau, siri na casca, coxinhas e espetinhos de camarão e espetinhos de filé de peixe. Mas a grande fama do bar é o buchinho à milanesa: são vendidos em média 450 quilos de bucho por mês, feitos a maneira tradicional.

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