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Lavar as mãos com água e sabonete é a melhor opção de higiene, mas quando não há pia por perto, o álcool pode ser um bom substituto - seguindo algumas orientações da Secretaria Municipal da Saúde.
Em primeiro lugar, deve se verificar no rótulo as informações comuns: prazo de validade, condições de preservação da embalagem e número de registro ou notificação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
O chefe do Serviço de Vigilância Sanitária de Produtos da Secretaria Municipal da Saúde, Paulo Costa Santana, orienta o consumidor sobre outros itens importantes. O produto deve ser envasado em embalagem plástica e estar na forma de gel glicerinado. Essa escolha garante mais segurança contra queimaduras e irritação da pele. Além disso, o produto precisa estar na concentração entre 70% ou 77%, garantindo a destruição de microorganismos em geral e promovendo assepsia mais prolongada. Álcool em concentração inferior, exclusivo para limpeza doméstica, não é eficaz contra agentes patogênicos como o vírus A/H1N1, da nova gripe. Em concentração superior a 90%, por sua vez, pode causar danos à pele.
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Cosmético
Santana dá mais uma dica para o consumidor em dúvida ante as opções de compra. O número de registro do álcool em gel para uso cosmético - que é o indicado para a higiene das mãos, depois de lavadas com água corrente em sabão - é uma sequência de até treze algarismos. O primeiro deles é o número 2. Já o número de registro do álcool para limpeza de superfícies começa pelo algarismo 3.
Além dessas, Paulo Santana faz outras recomendações importantes. A primeira se refere ao grau de contaminação das mãos. "De nada adianta friccionar o álcool se elas estiverem visivelmente sujas ou contaminadas por sangue ou outras secreções corporais. Antes de aplicar álcool, nesses casos, é necessário lavar bem com água e sabão", frisa.
A outra dica tem a ver com segurança. Mesmo sendo muito mais seguro que o álcool líquido, mesmo o produto em forma de gel não deve ser manipulado perto do fogo ou faísca. E após usado, sua embalagem precisa ser bem fechada e guardada em local fresco e protegido da luz solar. Irregularidades no produto devem ser comunicadas à Secretaria Municipal da Saúde por meio do telefone 156 ou pelo 0800 644 0041, da Ouvidoria da Saúde.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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