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Problemas com a impermeabilização vão além de mofo e bolhas na parede: o excesso de umidade pode causar curtos-circuitos na rede elétrica, problemas nos cabos de televisão e telefonia, sem contar pisos que levantam e azulejos que descolam. Mas é possível evitar esses transtornos tomando alguns cuidados na hora da construção.
As medidas preventivas incluem impermeabilização externa e interna, bem como o isolamento térmico. É preciso atenção ainda no tratamento das fundações, para que a umidade não entre pela parte inferior das paredes, e o mesmo cuidado se aplica a telhas e calhas.
Orientação solar
A posição solar dos imóveis também influencia na umidade. As paredes viradas para o sul, de onde vem as principais chuvas, costumam ser mais frias e úmidas, e por isso mais propícias a problemas. O ideal é que os cômodos principais do imóvel estejam virados para o leste e o norte, ou mais a oeste, para diminuir a ação desssa umidade causada pelas chuvas.
Caso o terreno não permita essa orientação, alguns cuidados ainda podem ser tomados, como não colocar armários embutidos na parede mais exposta às chuvas. De qualquer modo, é importante que os móveis tenham ventilação no fundo, evitando mofo e cheiro ruim nas roupas. A umidade do ar, quando acima de 75%, propicia a proliferação de bactérias e fungos (bolor).
Derrubar e fazer de novo?
Na hora de comprar os produtos é importante sempre avaliar a qualidade do material, pois quanto mais absorventes forem, mais umidade irá penetrar na construção. Sem a aplicação de impermeabilizantes nesses ambientes, ou em projetos feitos com material não adequado ou de má qualidade, o consumidor terá problemas sérios de umidade, vazamentos e infiltrações nos ambientes, ocasionando problemas de saúde e problemas respiratórios aos moradores, degradação do patrimônio e consequente desvalorização do imóvel.
Fonte: Pense Imóveis
A umidade do ar, quando acima de 75%, propicia a proliferação de bactérias e fungos (bolor)
Foto:
Divulgação/ hagah
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