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Muitas vezes, por falta de conhecimento da população e pela ausência de fiscalização, na hora da instalação da fiação elétrica são utilizados produtos de baixa qualidade, que não seguem as normas de segurança. "Um fio grosso nem sempre é sinônimo de segurança. É preciso utilizar o equipamento certo para cada tipo de instalação", explica o eletricista Edson Fernandes, da Água Verde Manutenções Elétricas.
Além de utilizar produtos de baixa qualidade, muitas vezes profissionais não habilitados para a função acabam fazendo instalações que causam problemas futuros. Já a falta de manutenção, nas instalações mais antigas, também ocasiona sobrecargas, curtos-circuitos, choques e até perda do patrimônio. "Um dos maiores problemas hoje nas instalações elétrica são ocasionados por pessoas que fazem instalações elétricas sem segurança. Os pedreiros, por exemplo, que muitas vezes acham que sabem fazer a instalação acabam deixando um trabalho mal feito por desconhecerem os sistemas elétricos, como o uso do disjuntores, painel de distribuição e outros equipamentos que garantem a segurança da fiação", comenta Edson.
Diante desse quadro, o Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) elaborou um guia da Norma Brasileira de Instalações Elétricas, a NBR-5410, norma técnica existente há 60 anos, mas ainda é pouco conhecida por muitos profissionais eletricistas. O guia da norma é ilustrado, com uma linguagem fácil de ser compreendida, e está disponível para download, no site www.procobrebrasil.org, ou pode ser solicitado pelo site www.arandanet.com.br.
Também no site do Procobre, você pode avaliar o grau de qualidade e segurança de sua instalação elétrica, respondendo a perguntas sobre ocorrências na parte elétrica de sua casa. De acordo com suas respostas, você saberá se precisa chamar um eletricista. "Nas residências, as pessoas podem verificar o consumo de energia pela própria conta de luz. A Copel disponibiliza um histórico de consumo de energia. Se está havendo algum tipo de fuga de energia, o consumidor vai saber. Aí é hora de chamar um eletricista". Mas, em se tratando de condomínios, de nada adianta cada apartamento verificar o seu quadro de luz, fiação e equipamentos, se as instalações do prédio não estão em ordem.
Faça primeiro um histórico das contas de energia do condomínio, para verificar se o consumo vem aumentando (o que pode ser indício de problemas). Num circuito antigo sobrecarregado, por exemplo, o revestimento dos fios fica ressecado, podendo causar fuga de enerrgia ou até um curto-circuito. "Na maioria das vezes essa fuga de energia acontece nas iluminações externas, com um fio descascado ou mal isolado. A energia geralmente vai direto para a terra, para um muro, grade ou portão. É daí que vem o choque que muitas pessoas sentem quando encostam em grades ou portões", comenta Edson. Por isso, confie a revisão das instalações sempre a um eletricista habilitado, o qual não deve esquecer de verificar se as emendas de fios, em pontos de luz nos jardins e escadas, estão bem isoladas.
Segurança e Economia!
Além da segurança, também é preciso lembrar da economia. Vazamentos de água, por exemplo, causam maior gasto de energia elétrica, assim como bocais descobertos. Elevadores e sistemas de ar condicionado (especialmente em condomínios comerciais) são os itens que mais consomem energia nos edifícios. Em relação aos elevadores, o uso racional ajuda na economia e a limpeza dos dutos do sistema auxilia na economia, além de garantir a qualidade do ar.
A manutenção periódica do sistema elétrico de um condomínio ou de uma residência
é a melhor maneira de evitar problemas. “Ela evita danos futuros em todas as instalações elétricas”, explica Edson. Alguns dos procedimentos necessários são reapertos de terminais e limpeza de contatos. "O ideal é fazer a manutenção preventiva, ou seja, a troca dos equipamentos antes deles quebrarem, já que custa muito mais caro consertar do que manter”, completa.
Fonte: Procobre Brasil
Muitas vezes profissionais não habilitados para a função acabam fazendo instalações que causam problemas futuros
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