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Muitas vezes vemos em embalagens de produtos alimentícios a informação ‘não contém glúten’. Você sabe o que é o glúten e por que alguns alimentos não o têm em seus ingredientes?
O glúten é uma proteína encontrada em cultivos de ampla distribuição como trigo, aveia, centeio e cevada, além de estar no malte de cereais – esses alimentos fazem parte da composição de massas, pães, biscoitos, bolos, tortas, pizzas, molhos e temperos, de bebidas como cerveja e whisky, entre outros muito comuns na dieta diária.
Você conhece alguém que é restrito a esse tipo de alimentação?
Para algumas pessoas, os chamados celíacos – que têm seu dia comemorado no calendário em 15 de maio –, a ingestão dessa proteína é prejudicial à saúde, causando reações alérgicas. Geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida e os sintomas mais comuns são diarréia crônica, distensão abdominal, vômitos, baixo peso, baixa estatura, falta de apetite, apatia, anemia e desnutrição, que podem levar o paciente não tratado à morte.
As vantagens de uma dieta sem glúten
Não é só o celíaco que se beneficia ao não ingerir produtos que contenham glúten. Pesquisas sugerem que a ingestão frequente de grandes quantidades da proteína por pessoas hipersensíveis afeta a função normal do cérebro e pode causar sintomas imunológicos e intestinais.
Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde, explica que esses sintomas, quando não são imediatos, podem se manifestar até quatro dias depois da ingestão do alimento, e de maneira crônica.
– Os mais comuns relacionados ao glúten são constipação intestinal, rinite, asma, artrite, prurido, bruxismo, dermatite, acne, além de alterações de humor, ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Por se manifestarem de um a quatro dias após a ingestão do alimento, torna-se difícil para a maioria relacionar qual alimento ocasionou o sintoma – conta ela. – Por isso há a necessidade de reparar e se possível anotar como nosso corpo responde após a ingestão dos alimentos.
No caso do glúten, um grande número de pessoas observa que os sintomas são atenuados e até desaparecem com a retirada do alimento alergênico.
Daí a proposta de uma dieta sem glúten para pessoas que não são celíacas, para verificar se a exclusão do glúten da alimentação proporciona melhoria nos sinais e sintomas apresentados.
– Vale lembrar que não é uma dieta com a finalidade de perda de peso, mas que o mesmo pode acontecer devido ao melhor funcionamento do organismo sem a exposição ao alimento alergênico – esclarece a nutricionista.
O glúten não é um nutriente essencial para a saúde e a sua retirada da dieta não causa prejuízos, o que gerou um aumento na procura por alimentos sem glúten nas prateleiras.
Passo a passo da dieta
Em pessoas que não são celíacas, mas que apresentam problemas de constipação, flatulência, artrite, coceiras pelo corpo, enxaquecas, alterações de humor e ansiedade e que ingerem glúten com frequência, a sugestão é restringir o consumo desses alimentos para observar se há melhora dos sintomas.
A restrição ao glúten deve ser feita pelo período de duas semanas a 40 dias. Nesse período, não se deve ingerir qualquer alimento que contenha glúten em sua formulação.
Após o período de exclusão, o glúten deve ser reintroduzido na dieta, em três refeições, num mesmo dia. Depois, volta-se a excluir o glúten da dieta e observa-se se nos quatro próximos dias os sintomas indesejados se manifestam novamente. Se for identificada a melhora nos sintomas, a sugestão é persistir na dieta sem glúten ou, no máximo, fazer a ingestão de alimentos com glúten uma vez a cada 4 dias.
Durante o período de exclusão, trigo, aveia, centeio e cevada podem ser substituídos por arroz integral, trigo sarraceno, quinoa, amaranto, soja, milho e tapioca, além de tubérculos como a batata, batata doce, mandioca e inhame.
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Fonte: Mundo Verde
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