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Para fazer um bom negócio na hora de vender ou alugar um imóvel, é necessário que ele esteja em boas condições. No Brasil, em que imóveis de 30 anos são considerados velhos, nenhum detalhe passa despercebido pelo implacável comprador (ou locatário) no momento da negociação. Diferente da Europa, onde construções de 100 anos funcionam perfeitamente, em nossa cultura qualquer imperfeição na pintura ou irregularidade no piso são motivos para pleitear descontos; imagine então problemas maiores, envolvendo vazamentos ou instalações elétricas deficientes.
O primeiro passo antes de partir para a empreitada é analisar o que pode ser feito de acordo com a região onde se localiza o imóvel. Existem áreas que não comportam grandes investimentos, já que o potencial de valorização é bastante pequeno. Por outro lado, outras regiões pedem imóveis com características específicas, segundo a estrutura de ocupação do local.
Imóveis comerciais
No caso de um imóvel comercial, é preferível ter cômodos maiores ao invés de diversos cômodos pequenos. Muitas casas antigas acabam virando escritórios, e nesse sentido elas têm que passar por mudanças significativas para se adequarem ao dia-a-dia de uma empresa. Para quem tem um imóvel localizado em uma rua comercial, a recomendação é transformá-lo num espaço corporativo, uma vez que o valor do aluguel tende a ser maior. Desse modo, banheiros dentro de salas não são funcionais. O melhor seria ter dois banheiros por andar, um masculino e o outro feminino.
Deve haver também um cuidado com a instalação elétrica. É preciso reforçar a tubulação para que ela receba uma carga maior de energia, como é o caso de equipamentos de ar condicionado e microcomputadores. Outro item bastante importante está relacionado com os pontos de telefone. O ideal é que não faltem locais para os aparelhos e que haja uma estrutura de rede para a comunicação interna. No que diz respeito às áreas de serviço, não adianta manter uma cozinha grande. É preciso apenas uma pequena copa, com espaço suficiente para o café, microondas, geladeira e talvez uma mesa.
Com relação à frente do imóvel, a demanda é por áreas de estacionamento fácil, com entrada para veículos. Grandes jardins acabam sendo vistos como espaços ociosos, o que do ponto de vista do mercado não é tão bom. Não se esqueça de dar uma revisão no telhado, para evitar futuros problemas. Na hora de pintar, prefira cores claras e neutras, pois futuro cliente é quem escolherá os tons finais.
Imóveis residenciais
Para quem utiliza imóveis para viver de renda, adequá-lo às exigências do mercado pode aumentar o preço do aluguel. Se você é dono de uma casa antiga, de quatro dormitórios e apenas um banheiro, transformá-la numa de duas suítes já é um bom começo. Talvez não valha a pena gastar muito dinheiro para fazer grandes alterações, até pelo valor do aluguel, que dificilmente passa de 0,7% do preço do imóvel.
O importante é que os banheiros e a cozinha estejam em bom estado de conservação, com pisos e azulejos relativamente novo e com cores claras. Dê preferências aos pisos de cerâmica na hora de alugar. Continua valendo o conselho de não se investir muito com reforma, especialmente se você pretende vender o imóvel depois. Lembre-se que qualquer reforma pequena vai custar entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, e em alguns casos pode ser um péssimo negócio. É fundamental estar também assessorado de um bom profissional da área para não haver prejuízos posteriores.
Cuidados que o proprietário deve ter para manter e valorizar o seu imóvel:
1. Telhado: não espere a próxima semana de chuvas para trocar aquela telha quebrada ou revisar o madeirame. Pequenos reparos nas calhas e rufos também podem evitar grandes transtornos.
2. Instalações hidráulicas: em tempos de consciência ecológica, deixar uma descarga vazando ou uma torneira pingando é um verdadeiro crime. Também a conta no final do mês causará espanto e reclamações, especialmente aquelas rateadas, como nos casos dos condomínios.
3. Instalações elétricas: a troca dos cabos rígidos e remendados pelos fios flexíveis é uma providência que demonstra zelo com o imóvel, além de ser um dos fatores básicos de segurança.
4. Janelas e portas: não há nada pior que deparar com portas enguiçadas ou janelas emperradas na hora de mostrar um imóvel. Manutenção das corrediças, trilhos e dobradiças é indispensável.
5. Pisos e revestimentos: quanto custa para arrancar aquele carpete velho e empoeirado e fazer um tratamento no taco que está por baixo? Com toda certeza, o retorno valerá a pena, pelo ganho financeiro ou comercial. O mesmo vale para aqueles azulejos fora de moda, que podem ser substituídos por uma pintura.
6. Pintura: trincas e fissuras são os grandes vilões da visita ao imóvel. Mas atenção: não basta fazer uma “pinturinha” para esconder os problemas; é fundamental consultar um profissional apto a resolvê-los. A indústria das tintas está muito evoluída, e não se deve abrir mão desse recurso quando se pensa na manutenção e valorização de um imóvel. Existem tintas específicas para paredes, madeira, metal, teto, piso, cerâmica, pedras etc.
Lembre-se: um imóvel é um importante bem no seu patrimônio. Analise, faça cálculos, escolha os profissionais e materiais adequados e boa reforma!
Fonte: InfoMoney
É fundamental estar também assessorado de um bom profissional da área para não haver prejuízos posteriores
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