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A Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem, também conhecida como A Feirinha do Largo é frequentada pelos curitibanos e um dos pontos mais procurados pelos turistas que visitam a cidade. Lá, todos os domingos, a partir das 9h, os visitantes encontram mais de mil barracas com os mais diversos produtos, como: artesanato (esculturas, pinturas, bijuterias, lembrancinhas da cidade, entre outras especialidades), comidas (destaque para o acarajé, o pierogi, as empanadas argentinas, os tacos mexicanos, entre outros lanches), livros, bolsas, roupas, utensílios para cozinha e inúmeras peças para decoração.
A Feira do Largo da Ordem recebe a cada domingo uma média 15 mil pessoas, que percorrem o local e mesmo quem não quer gastar dinheiro pode garantir um bom passeio pelo centro histórico da cidade, conferindo atrações como a Igreja da Ordem, o Memorial de Curitiba e a Casa Romário Martins (a qual, acredita-se, é a mais velha da cidade). Se o turista der sorte, arrisca de encontrar o cantor Plá, personagem conhecido na cidade, dando uma canja em dias de feira. Ou então, ainda, vê o pessoal Hare Krishna entoando seus mantras e os repentistas compondo e cantando estrofes improvisadas em meio à multidão.
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O início
A Feira do Artesanato começou a ter importância no final da década de 1960, quando funcionava na Praça Osório. Mas, já no início da década de 1970, um grupo de artistas populares que tinha por objetivo valorizar a cultura e divulgar a arte se instalou na Praça Zacarias, e em 1972, já contava com 57 expositores.
Em 1974, a Feirinha mudou de lugar e foi parar no Largo da Ordem, com a criação do “Mercado Popular”, que tinha como atividade principal: o escambo, ou a venda de objetos de segunda mão. Esta visão de escambo, algumas vezes foi incentivada pela própria Fundação Cultural de Curitiba, que em 1977 lançou o programa “Troca tudo na feira”, tentando resgatar uma prática antiga na cidade, que acontecia em outro ponto – no Cine Curitibano. Neste local, os meninos da cidade trocavam seus gibis, o que é difícil de ver hoje em dia, mas a feirinha continua sendo o local ideal até mesmo para quem quer melhorar coleções de selos, moedas e realizar trocas.
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Centro Histórico
O Largo da Ordem é o coração do Setor Histórico, decretado em 1971. Mas seu nome oficial é Largo Coronel Enéas, em homenagem ao coronel Benedito Enéas de Paula desde 1917. Já foi Páteo de Nossa Senhora do Terço, Páteo da Capela e Páteo de São Francisco das Chagas. Em seu centro existiu chafariz, demolido quando da instalação da rede de água e esgoto. Até hoje conserva o antigo bebedouro para animais. Ainda ecoa, na memória dos curitibanos, o alegre pregão dos colonos, vendendo os bons frutos da terra transportados em carroças, da periferia para o centro.
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