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 | 13/10/2005 17h11min

Rodrigues pede liberação de R$ 78 milhões para defesa sanitária

Valor equivale ao percentual contingenciado dos R$ 169 milhões à área

O Ministério da Agricultura pediu à área econômica do governo a liberação de R$ 78 milhões para a área de defesa sanitária em função do foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul. O valor está contingenciado e faz parte da previsão orçamentária de destinação de R$ 169 milhões para sanidade animal neste ano.

– Em função dessa emergência que surgiu estamos solicitando que, na verdade, sejam descontigenciados 100% do orçamento inicial do ministério, ou seja, R$ 169 milhões. Isso significa que, se temos hoje R$ 91 milhões de recursos liberados, estamos pleiteando mais R$ 78 milhões, que iriam para ajudar os Estados a criar mais força de ação no foco específico e, ao mesmo tempo, aproveitar para melhorar as nossas condições laboratoriais que são essenciais para as análises daqui pra frente – explicou.

Segundo o ministro, há uma decisão do presidente da República para que seja rápido esse processo de liberação, para que se cuide desse acidente com rapidez. Roberto Rodrigues, após reunião com o governador de Mato Grosso do Sul, José Orcílio dos Santos, o Zeca do PT, avaliou que os reflexos são tremendos, temos que correr atrás do prejuízo e resolver.

Segundo o secretário de produção do Estado, Dagoberto Nogueira, que também participou do encontro, até agora, os estados de Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo fecharam as divisas para a entrada de bovinos, de carne processada e outros produtos de origem animal, como leite:

– O que é importante para nós, neste primeiro momento, é São Paulo abrir. Se São Paulo abrir, resolve o problema econômico de Mato Grosso do Sul, porque a nossa carne sai uma quantidade muito grande para São Paulo, não só para industrializar, mas também para o consumo interno.

O ministro Roberto Rodrigues disse que a proibição será um dos assuntos de reunião marcada para amanhã, às 10h. Foram convidados os secretários de Agricultura de todo o país e representantes de institutos estaduais de defesa agropecuária.

Ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de haver exagero na proibição, o ministro disse:

– Não quero achar nada. Quero ter tudo tecnicamente definido, explicado, as questões técnicas têm que ser esclarecidas, para que a gente tenha todas a clareza das ações.

AGÊNCIA BRASIL
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