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Médicos gaúchos combatem registros recíprocos entre Brasil e Cuba

Grupo alega que qualidade dos profissionais estrangeiros é baixa

Uma batalha contra o diploma de medicina cubano começou nesta terça, dia 27, em Porto Alegre. Os registros recíprocos de graduação e pós-graduação em Medicina entre Brasil e Cuba estão sendo combatidos por médicos gaúchos. Os profissionais do Estado querem que continue sendo necessária uma revalidação por meio de exames teóricos, realizados em universidades credenciadas pelo governo federal, como indica a atual legislação. A desqualificação do profissional estrangeiro –  apenas um médico de 55 foi aprovado em prova na Amrigs – e a saturação do mercado de trabalho são os argumentos utilizados nessa empreitada contra a unificação.

Entidades médicas, entra elas a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), querem difundir em todo o Brasil essa contrariedade com o registro aceito nos dois países. Para isso, eles deverão realizar nos próximos dias encontros entre profissionais da saúde para debater o assunto. A intenção é entrar em contato com o novo ministro da Educação, Tarso Genro.

Em visita a Cuba em setembro passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um protocolo de intenções com o governo cubano. Depois disso, uma comissão interministerial foi criada por decreto com o objetivo de verificar as condições de registro dos diplomas na área da saúde. Existem pelo menos 600 brasileiros estudando Medicina em faculdades cubanas. No último sábado, dia 24, técnicos do Ministério da Educação (MEC) viajaram a Cuba para analisar  as condições de ensino nas faculdades de Medicina, além dos currículos dos cursos.

As informações são do jornal Zero Hora.


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