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Atividade no parque gaúcho cresce 0,9% em abril

Índice se contrapõe às baixas observadas em nove regiões do país

O Rio Grande do Sul é um dos três Estados que, em abril deste ano, registrou variação positiva no índice que retrata a produção industrial. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o mercado gaúcho anota uma alta de 0,9%, atrás de Espírito Santo (17,6%) e de Bahia (6,5%). Nas demais nove regiões brasileiras, a taxa é negativa, influenciada, em parte, pela menor quatidade de dias úteis que o terceiro mês deste ano teve. Os dados, apresentados nesta terça, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam ainda um recuo de 4,2% do desempenho nacional.

Santa Catarina encabeça a lista com queda mais expressiva. No Estado catarinense, a baixa na produção da indústria chegou a 10%. Pernambuco (-7,7%), Minas Gerais (-6,6%), Ceará (-5,5%) e São Paulo (-5,3%) se destacam também entre os maiores saldos negativos.

No indicador acumulado no ano, a indústria do capixaba, com expansão de 21,8%, lidera o desempenho regional, impulsionada pelos aumentos registrados nos setores extrativo mineral (56,0%) e de papel e papelão (53,8%), no qual se destacam os itens petróleo e celulose, respectivamente. Em seguida, vêm as indústrias do Paraná (3,9%) e do Rio Grande do Sul (3,1%), fortemente influenciadas pelo desempenho favorável do setor mecânico, com destaque para o aumento na produção de máquinas e equipamentos agrícolas.

Ainda que o parque industrial gaúcho tenha revelado resultados positivos, a atividade entre março e abril aponta para uma desaceleração. O índice de 0,9% de abril de 2003 é bastante inferior ao apurado no mesmo mês do ano passado, de 10,9%, a maior taxa desde agosto de 2000, quando a produção crescer 13,2%. O acumulado do ano, agora, chega a 3,1% e a 4% nos últimos 12 meses.

Enquanto em março, 11 segmentos apresentam taxas positivas, em abril apenas seis dos 19 gêneros se contrapõem à queda do resultado global. Os principais destaques são mecânica (29,3%), química (7,0%) e papel e papelão (59,9%). As maiores influências negativas se registram em vestuário e calçados (-18,4%), produtos alimentares (-8,7%) e material de transporte (-14,6%).

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