Eleições | 01/11/2010 15h08min
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse estar convicto de que a presidente eleita Dilma Rousseff, do PT, irá manter o acordo sobre a divisão de lucros com os poços de petróleo do pré-sal, firmado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta veta a distribuição igualitária para todos — que foi incluída nos projetos de lei do pré-sal pela emenda Ibsen — e defende o privilégio às cidades produtoras.
— Vamos ter de ter uma solução específica para recompor o acordo. Não é apenas vetar. Se for vetado, voltamos ao porcentual atual e o porcentual com a partilha não é bom para o Rio de Janeiro. Já está acordada (a solução). O presidente declarou desde o início: 'Nós vamos cumprir o acordo'. A Dilma declarou: 'Nós vamos cumprir o acordo', não tem problema nenhum. Acabou o período eleitoral, agora é hora de olhar o Brasil — disse o governador, hoje, na inauguração de uma estação de metrô.
Especial: Dilma Rousseff, uma mulher na Presidência
Para Cabral, a partilha é um assunto superado.
— Já entendíamos que viria (a partilha). A nossa luta é a perda da participação especial que nós teremos com a aprovação da partilha. Lutamos para que o porcentual do Rio de Janeiro saísse do atual para um maior, em royalties, para compensar a participação especial — afirmou Cabral.
O governador do Rio reafirmou que o acordo será cumprido e deixou claro sua expectativa de que o veto se dará ainda este ano.
— Nós não vamos pedir nada, esse acordo já está feito. Não crie um factóide após as eleições. O presidente Lula vai vetar.
Em mapa, veja como foi o desempenho de Dilma e Serra nos municípios do RS
Discursômetro: as palavras mais usadas na campanha
Galeria: Militantes comemoram a vitória de Dilma Rousseff
Galeria: a trajetória política de Dilma
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.