Eleições | 27/10/2010 07h37min
O escolhido pelas urnas no domingo para governar o Brasil nos próximos quatro anos terá a tarefa de atender as expectativas dos gaúchos em frentes tão diversas como infraestrutura e cultura.
Para desatar o nó logístico que amarra o desenvolvimento do Estado, para finalizar projetos que se arrastam, para atender melhor a saúde, todos querem recursos e agilidade do governo federal para situações urgentes.
Líderes de entidades ligadas à economia apontam, em maior número, prioridades em obras na área de transportes, como ampliação do Aeroporto Salgado Filho e expansão de acessos rodoviários, como a construção de uma segunda ponte sobre o Guaíba.
— Quando há um problema com a ponte do Guaíba, o acesso rodoviário mais próximo a Porto Alegre fica a 200 quilômetros — ilustra o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre.
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Advogados querem uma Justiça mais ágil, educadores rogam para o Brasil acordar para a importância estratégica de o país valorizar o ensino e professores, enquanto a incansável Eva Sopher batalha pela conclusão do Multipalco do Theatro São Pedro.
O campo pede garantia de renda e condições para remover o protecionismo das barreiras sanitárias internacionais. E ambientalistas não abrem mão de que todos esses investimentos mantenham o respeito à natureza, para que o desenvolvimento seja sustentável.
Como a situação fiscal do Estado limita os investimentos do governo gaúcho, e a União concentra grande parte da arrecadação, é no governo federal que se deposita parcela significativa das esperanças do Rio Grande do Sul.
Caberá ao próximo presidente alcançar os meios para o Estado retomar o caminho do desenvolvimento econômico e social.
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