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Eleições  | 26/10/2010 22h19min

Entre ataques ao PT, Serra promete "fortalecer" economia do Estado

Em Caxias, tucano crítica campanha de Dilma e elogia o passado político do RS

Em comício em Caxias do Sul na noite desta terça-feira, José Serra usou boa parte do seu discurso para criticar a campanha da adversária na corrida ao Palácio do Planalto. Segundo o candidato do PSDB à Presidência, está funcionando hoje "uma máquina de mentiras" como ele jamais havia visto num pleito até então.

— Nunca houve uma eleição no Brasil que chegou ao nível da transgressão das regras do jogo democrático, do abuso do poder para se ganhar a eleição, como esta — disse o tucano. — Eles querem nivelar por baixo, mas nós somos diferentes — completou.

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Além dos ataques à adversária, Serra aproveitou para elogiar o Rio Grande. Segundo ele, o Estado tem que "voltar a ter o peso que hoje não está sendo exercido".

— Foi aqui que nasceu a legislação trabalhista brasileira e a modernização do Estado deste país. Vou fortalecer o Rio Grande na política e na economia — prometeu, recordando nomes importantes do cenário gaúcho, como Leonel Brizola e Getúlio Vargas.

Serra criticou o superávit primário, alcançado segundo ele graças à capitalização da Petrobrasa. Para o tucano, a condução econômica de Brasília traz prejuízos em especial para o Rio Grande do Sul.

—  Isso é mais ou menos decorrência natural de política econômica, com muitos erros, que inclusive castiga especialmente ao Rio Grande do Sul, no que se refere aos juros e ao câmbio. Isso prejudica muito este Estado, que exporta muitos produtos industriais e agrícolas.

Voltando-se novamente aos oponentes, Serra observou que a democracia vem sendo alvo de ataques nesta campanha, com repetição de "coisas absurdas" por parte da coligação de Dilma Rousseff

— Isso é coisa digna do nazismo — avaliou. — O pessoal do PT vem com violência, gente disposta a bater, a provocar. Mas, no lugar do punho fechado da intolerância, oferecemos o abraço fraterno da solidariedade — sugeriu Serra, que também abordou a questão da liberdade de imprensa:

— Claro que posso não gostar de uma matéria, mas vou lutar até a morte pelo direito de publicarem qualquer coisa — disse, lembrando que a política externa do governo atual "faz alianças com as piores ditaduras do mundo".

No primeiro turno Serra levou vantagem na disputa pela preferência dos caxienses. O tucano conquistou 116.452 votos, enquanto a petista ficou com 91.692 votos e Marina Silva, do PV, com 37.713 votos.


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