Eleições | 21/10/2010 09h26min
Governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckmin rebateu as últimas pesquisas eleitorais em entrevista ao Gaúcha Atualidade. Segundo o tucano, os institutos "precisam rever os seus métodos".
— A pesquisa que vale é a do dia 31. É uma campanha possível — acredita Alckmin, que tem agenda no Acre nesta quinta-feira, onde participa de comício a favor da candidatura do presidenciável José Serra (PSDB).
Alckmin também repercutiu a confusão envolvendo Serra no Rio de Janeiro. Para ele, o incidente integra um conjunto de práticas do PT, no qual haveria "autoritarismo, método violento, feito de forma sistemática".
— É uma maneira de enxergar a política. Isso é sistemático, não é um fato isolado — criticou.
Sobre as investigações da Polícia Federal acerca das quebras de sigilo fiscal de tucanos, Alckmin disse não se tratar de uma questão eleitoral. Ele defendeu o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, mencionado no caso, e apontou que o que acontece "é uma violação da Constituição".
Avaliação do governo Yeda
Alckmin ainda avaliou a derrota do PSDB no Rio Grande do Sul, em contraste com a supremacia do partido em São Paulo.
— Cada Estado, cada região tem as suas características. Faz parte do processo político, não há uma regra geral — justifica. — A governadora Yeda Crusius teve um papel relevante na questão fiscal, no ajuste das contas públicas. Apesar de o Estado ser pujante, a situação do governo era difícil.
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