Eleições | 05/10/2010 08h58min
Dono da maior votação do PMDB na bancada federal, o ex-secretário de Saúde do governo Yeda Crusius, Osmar Terra, concedeu entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta manhã para falar sobre o momento que o partido enfrenta, após uma eleição em que foi "emparedado" pelas urnas no Estado.
Apesar de atribuir ao partido uma base "muito forte" no Rio Grande do Sul, o médico prescreve a raiz do mal que levou os principais líderes da sigla a fracassarem nesta eleição:
— O PMDB foi vítima das contradições que o partido tem, principalmente a nível de Brasil.
Terra refere-se à candidatura de Michel Temer, presidente nacional da sigla, como vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), enquanto, no Estado, a maioria da base do PMDB era pró-Serra.
— O Fogaça é um excelente candidato, porém estava prisioneiro de uma série de questões. A própria candidatura do Fogaça ficou prisioneira desse dilema — disse Terra.
O deputado eleito ainda avaliou a vitória de Tarso Genro (PT):
— Na eleição do Tarso, ele foi maior que o PT. O voto não foi no PT, foi no Tarso.
Sobre o afastamento do senador Pedro Simon da presidência do partido, Terra afirmou que o PMDB tem até novembro para decidir a substituição e acredita que deve-se discutir "uma proposta mais clara" para a eleição interna.
— Eu não me considero como o único capaz de fazer isso — disse, apontando os nomes dos deputados federais Ibsen Pinheiro e Eliseu Padilha como possíveis candidatos à vaga de Simon.
Escute a entrevista completa com o deputado eleito Osmar Terra:
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