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Eleições  | 02/10/2010 08h12min

Conheça os famosos que abriram o voto nesta campanha

Gisele Bündchen, Chico Buarque e Ferreira Gullar anunciaram apoio a candidatos à presidência da República

Com o avanço do acesso à internet no Brasil e a popularização das redes sociais, as adesões de famosos que antes ficavam restritas aos programas de televisão são agora veiculadas espontaneamente via Twitter e YouTube. Nos sites de Marina Silva (PV) e de Dilma Rousseff (PT) os vídeos foram destaque durante a campanha. José Serra (PSDB) não utilizou esse recurso de propaganda.



Quando o critério em análise é o apoio público de artistas e celebridades, Marina deixa a terceira colocação — posição da candidata nas pesquisas de intenção de votos — e ultrapassa Serra e Dilma Rousseff (PT). O primeiro a cantar a preferência pela então pré-candidata foi o cantor e compositor Caetano Veloso, no final do ano passado.

— Não posso deixar de votar nela. É por demais forte, simbolicamente, para eu não me abalar. Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo — disse em entrevista ao jornal Estadão em novembro de 2009.

O efeito Caetano se multiplicou pela Bahia. Os também músicos Gilberto Gil e Maria Bethânia abriram o voto à senadora do Acre. Na região sudeste do país, a cantora Adriana Calcanhoto e os atores Marcos Palmeira e Marcos Winter também afirmaram ser cabos eleitorais de Marina.

A menos de 10 dias das eleições, a modelo gaúcha Gisele Bündchen também abriu voto durante evento de arrecadação de fundos para o Brasil em Nova York. Veja o vídeo.

— Acho que ela é uma mulher que me parece ter muita integridade e acredito no que ela quer fazer. Ela está com o foco certo. Então, o meu voto é para ela.

Dilma recebeu apoio da cantora Alcione, que gravou um vídeo para o canal da candidata no YouTube. Também gravaram depoimentos em nome da candidata a jornalista Hildegard Angel, filha da estilista Zuzu Angel e irmã do ex-militante político Stuart Angel Jones.

A petista ainda atraiu a preferência do ator Paulo Betti e dos músicos Wagner Tiso e Chico Buarque — este último já havia apoiado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

O candidato José Serra foi o que menos explorou o recurso de apoio de famosos. Em julho, em evento que discutiu as políticas culturais no Brasil, no Rio de Janeiro, o tucano recebeu apoio do poeta Ferreira Gullar, do ator Carlos Vereza e da atriz Rosamaria Murtinho.

Na avaliação da professora de comunicação e política Maria Helena Weber, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o poder da classe artística sobre as candidaturas surte efeito principalmente entre eleitores indecisos e afastados do processo político. Para ela, ao emitirem opinião sobre um assunto distante da sua área de atuação, personalidades assumem posição de autoridade naquele tema na visão de seus admiradores.

— Obviamente, o voto de uma celebridade não influencia quem acompanha temas relacionados com a eleição. No entanto, fãs de Caetano Veloso com pouca relação com a política, por exemplo, tendem a ser influenciados. Elas acreditam na visão do cantor atribuem a ele qualidade, mesmo que esta não esteja relacionada com política. É um processo de identificação — afirma.



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