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Eleições  | 28/09/2010 22h52min

Dilma e Serra reduzem ataques no penúltimo horário gratuito na TV

Candidatos fizeram comparações entre os partidos, com críticas limitadas à sigla adversária

Exibido na noite desta terça-feira, o penúltimo horário gratuito na TV para sucessão presidencial foi marcado pela redução nos ataques diretos entre candidatos do PSDB e PT. Os partidos investiram em comparações entre si, mas com as críticas limitadas à sigla adversária.

O candidato tucano, José Serra, ressaltou sua honestidade e preparo, em contrapartida à ausência de experiência nas urnas da sua principal oponente na disputa. A inserção da petista Dilma Rousseff alegou que no governo anterior, do PSDB, quase não havia transporte escolar na zona rural, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não existia e milhares de brasileiros estavam desempregados.

— Tudo o mais não existia no governo passado — disse Dilma.

Na propaganda do PSDB, Serra voltou a destacar a diferença entre os salários mínimos oferecidos pelo governo federal (R$ 510) e pelo governo de São Paulo (R$ 600), na gestão de Serra como governador.

— Sai o vermelho e fica tudo azul — disse Serra, referindo-se às cores do PT e do PSDB.

Além de pregar aumento do mínimo, o tucano defendeu mais um a vez reajuste de 10% para aposentados e pensionistas.

— É o dobro do que o atual governo quer dar.

Serra provocou a adversária, sem citar nomes, apresentando-se como um candidato "preparado" e de "biografia limpa". No final da peça, a campanha exibiu imagens do lançamento da candidatura do tucano, em que o candidato se emociona ao declamar trechos do Hino Nacional.

A inserção do PT voltou a apostar na imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e listou diferenças entre as gestões do PT e do PSDB à frente do Palácio do Planalto. O locutor da peça alegou que, antes do governo petista, muitos brasileiros não podiam sonhar em ter um carro e uma casa.

— O que era considerado impossível é agora realidade — destacou Dilma.

A inserção mostrou ainda imagens de discurso de Lula na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em São Paulo, quando foi dada largada à maior capitalização da história da Petrobrás. "No governo passado, a Petrobras perdeu força. Nesse governo, tudo mudou", defendeu o locutor.

No final da peça, Dilma pediu ao eleitor uma comparação entre "o nosso governo com o modelo do passado".

Marina Silva, do PV, destacou seu crescimento nas mais recentes pesquisas de intenções de voto e voltou a ressaltar que há no Brasil uma espécie de "onda verde".

— O que eu sinto por onde passo é a certeza de que vamos para o segundo turno para debater com profundidade os problemas do Brasil — disse a candidata.

O cantor Caetano Veloso voltou a se posicionar como eleitor de Marina e a cantora Adriana Calcanhotto cantou alguns versos do jingle que fez para a campanha da candidata. "Ela é da Silva, ela é da selva", destaca trecho da música.

Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, investiu na comparação entre as propostas dos candidatos.

— Estamos na reta final e agora é a hora em que você faz a diferença. Lembre-se de quem falou seriamente em desigualdade social, reforma agrária, reforma urbana, educação pública, saúde pública. Esta é a diferença — afirmou.

Rui Costa Pimenta disse que o PCO é o verdadeiro partido dos trabalhadores, dos revolucionários e dos socialistas. Zé Maria, do PSTU, criticou os governos do PSDB e do PT e suas políticas para a educação. José Maria Eymael, do PSDC, prometeu criar o Ministério da Família. Levy Fidelix, do PRTB, voltou a criticar os impostos e as taxas de juros. E Ivan Pinheiro, do PCB, evocou o passado de lutas do partido contra o capitalismo.

Agência Estado
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