Por um mês, uma equipe de repórteres trabalhou para elaborar o mapa da participação feminina na eleição. A reportagem localizou 232 das 255 mulheres com registro para concorrer a deputada estadual ou federal. ZH encontrou candidatas empolgadas e confiantes, mas constatou que, às vezes, elas só servem para fazer número.

Pelo menos uma de cada três candidatas com registro para concorrer a deputada estadual ou federal no Rio Grande do Sul já está fora da disputa. Boa parte delas, é verdade, nunca esteve. Só entraram na campanha para que seus partidos pudessem alcançar a cota mínima de 30% de mulheres.

Entre as 232 mulheres localizadas, 77 delas (33%) confirmaram que nem começaram a correr atrás dos votos. No universo total de candidatas, as 77 representam 30%, uma em cada três. Nem todas podem ser consideradas candidatas laranjas (algumas foram impugnadas, outras alegaram motivos de saúde ou profissionais para largar a campanha), mas 14 admitiram que apenas emprestaram o nome para preencher a cota.

Entenda o porquê dessa atitude e o que diz a lei sobre a presença de mulheres nas disputas eleitorais lendo a reportagem completa em Zero Hora desta quarta-feira.