Eleições | 22/09/2010 00h12min
Em entrevista ao programa Conversas Cruzadas, da TVCOM, nesta terça-feira, José Fogaça reiterou a sua preferência pelo diálogo com as demais administrações, independentemente da questão proposta. Para o candidato do PMDB ao governo do Estado, esse pensamento pode ser aplicado aos problemas do sistema prisional.
— Temos que reordenar o sistema prisional e criar uma política de implantação de novos presídios — avaliou.
Perguntado sobre o futuro do Presídio Central, Fogaça afirmou que só não o colocaria abaixo no primeiro dia de mandato porque não teria onde alojar as pessoas.
— Tenho desejo, sim (de implodir o Presídio Central). Mas não tenho como fazer isso no primeiro ano — disse Fogaça, que se mostrou aberto à parceria público-privada para construção de presídios.
O candidato diz que é preciso integrar esforços também no setor de rodovias:
— Nos pedágios administrados pelo Governo Federal, temos que dialogar. Nós temos ainda sete polos de pedágios sem fiscalização. Estamos no limbo, no purgatório.
Fogaça afirmou que, assim como o candidato do PT Tarso Genro prometera, vai acabar com a praça de pedágios de Farroupilha:
— Para manter a qualificação da via, vamos diluir o custo em outras praças dentro do polo.
Na área de educação, Fogaça ressaltou a importância do papel do professor. E a valorização desse profissional está nos planos do candidato:
— O governador terá que fazer um grande esforço para pagar o piso nacional aos professores. É lei. Tem que fazer. Vou colocar como prioridade — prometeu.
Fogaça defendeu o recurso do mérito na educação, mas sem imposição aos professores.
— Meritocracia é uma palavra inadequada, pois diz que o mérito determina tudo. Há outros componentes que podem fazer parte da avaliação. Mas nada está fora dos meus planos, que só serão validados pelos professores.
Perguntado sobre seu candidato a presidente da República, Fogaça diz que nem sua mãe sabe de sua preferência.
— Isso não é uma estratégia, não é um desejo. O problema é que o PMDB tem uma séria divergência, em nível estadual. Alguns apoiam José Serra (PSDB), enquanto outros optam por Dilma Rousseff (PT) — justificou. — O que eu considero inaceitável é um partido do tamanho do PMDB não ter um candidato à Presidência e não apresentar uma proposta nacional.
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