Eleições | 15/09/2010 12h51min
Em entrevista ao Jornal do Almoço, o candidato ao Governo do Estado José Fogaça foi questionado sobre o andamento da sua campanha. Fogaça admitiu que ela passou por reavaliações. No início de setembro, por exemplo, o deputado Eliseu Padilha foi convocado para articular relação com municípios. No entanto, o candidato garante que não há troca de comando:
— O coordenador da campanha é o Mendes Ribeiro Filho. Ocorre é que passamos por um amadurecimento. Tanto PDMB quanto PDT entraram profundamente na campanha. O que houve foi uma renovação e uma intensificação do trabalho.
> VÍDEO: Lasier Martins entrevista José Fogaça
Questionado sobre a fatia do Orçamento destinado à saúde, Fogaça prometeu chegar ao nível de 12% de investimento. No entanto, considera "demagógico" garantir que o fará no primeiro ano de mandato, caso seja eleito.
— Temos que buscar um equlíbrio das contas públicas, em primeiro lugar — defendeu Fogaça.
Para o candidato do PMDB, agricultura é prioridade máxima. Quem não dá preferência ao setor no cenário gaúcho, não deveria merecer o posto de governador, segundo Fogaça.
— Temos que dar competividade às cadeias produtivas de cada região, melhorar os serviços da Emater e ainda investir nas ligações asfálticas dos pequenos municípios — avaliou.
Na área de rodovias, Fogaça propõe manter todas as obras que estão em andamento.
— Não haverá desperdício de dinheiro público — anunciou. — Depois, encerraremos os contratos e faremos nova licitação. A prioridade é tarifa baixa. Podemos implantar o modelo chileno, ou, melhor ainda, um modelo comunitário.
No encerramento da entrevista, com duração de cinco minutos, Fogaça colocou as suas metas para a segurança. Ele projeta mais 30 mil brigadianos e de 7 a 8 mil Policiais Civis.
— Hoje os efetivos estão muito aquém da necessidade. E em todas as regiões há muita demanda para tal — ponderou o candidato.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.