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Eleições  | 09/09/2010 16h02min

Marina critica omissão e banalização do governo sobre quebra de sigilos fiscais

Candidata ainda defendeu a redução de gastos públicos

A candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), Marina Silva, defendeu nesta quinta-feira a criação de um Estado mobilizador e transparente, "nem provedor nem fiscalizador".

Ela disse que isso evitaria situações como a quebra de sigilos fiscais na Receita Federal, que atingiu pessoas ligadas ao candidato do PSDB, José Serra. Marina ainda criticou a postura, considerada por ela de omissão e banalização do escândalo, por parte do governo.

— Os milhares de brasileiros que foram violados em seu sigilo querem uma atitude do Estado e os que não sabem se foram violados querem uma atitude de firmeza para alguém dizer que isso vai parar. A sensação de desamparo foi porque o Presidente da República veio a público na defesa de uma única pessoa, que foi sua candidata, dando sensação de impotência para todos os outros brasileiros. A defesa deveria ser de todos, inclusive dos que podem ser contrários [ao governo] — disse a candidata.

Marina defendeu a redução de gastos públicos "evitando o desperdício com cargos desnecessários", por exemplo. Ela disse que não está na defesa de um ajuste fiscal, mas de eficiência fiscal, mantendo os investimentos em áreas fundamentais.

— Vamos buscar eficiência e acabar com o desperdício, fechar o dreno da corrupção e limitar o crescimento do gasto público à metade do crescimento do PIB, para evitar descontrole, e vamos continuar priorizando os investimentos em educação, saúde, segurança e infraestrutura, porque é perfeitamente possível — afirmou.

AGÊNCIA BRASIL
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