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Eleições  | 08/09/2010 20h32min

Não há como provar intuito eleitoral em quebra de sigilo, diz vice-procuradora

Segundo Sandra Cureau, o motivo é o fato de as informações não terem sido usadas por nenhum partido ou coligação na propaganda eleitoral

A vice-procuradora Eleitoral, Sandra Cureau, disse nesta quarta-feira que o Ministério Público Eleitoral não tem como comprovar que houve intuito eleitoral no vazamento de dados sigilosos da Receita Federal. Segundo Sandra, o motivo é o fato de as informações não terem sido usadas por nenhum partido ou coligação na propaganda eleitoral.

— Não há prova, até o momento, que (a quebra dos sigilos) foi pedida pelo PT. A única prova que tem é que o cidadão é filiado ao PT.

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Sandra referiu-se à informação de que dados do cartório da 217ª Zona Eleitoral de Mauá (SP) mostram que o contador Antônio Carlos Atella Ferreira, falso procurador, que pediu a quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra, é filiado ao PT.

Sandra Cureau ainda afirmou que, a menos que apareça alguém dizendo que as pessoas agiram a mando de alguém, não há como provar nada.

— Se houvesse essa prova, acho que a situação seria mais fácil para o candidato atingido provar — disse a vice-procuradora. Ela afirmou que “talvez a coligação que se diz atingida deveria ter agido mais cedo”.

AGÊNCIA BRASIL
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