Eleições | 02/09/2010 03h46min
Vice de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB-SP) falou nesta quarta-feira sobre a visita que faz ao Estado hoje.
Zero Hora – O senhor vai encontrar Tarso Genro, como quer o PT?
Michel Temer – Fogaça é o candidato do PMDB. Se houvesse um encontro do Tarso, eu não teria problema nenhum. Tarso é meu amigo também, mas é preciso verificar como se resolve politicamente esta questão no Estado. A ideia é fazer um encontro com o PMDB e buscar votos do partido para nossa chapa.
ZH – E apoiar a candidatura de Fogaça também?
Temer – Inevitavelmente, sim. Tenho muita disciplina partidária.
ZH – O senhor tem expectativa de obter apoio de Fogaça, que até então optou pela neutralidade?
Temer – É claro que, para o nosso paladar, o ideal seria Fogaça apoiar nossa chapa. Mas ele tem razões locais, e não quero discutir este tema.
ZH – A neutralidade é prejudicial para o PMDB?
Temer – Entre apoiar outro candidato e a neutralidade, é muito melhor a neutralidade. Para nós, foi muito útil permitir aos prefeitos do PMDB que nos apoiem.
ZH – A cúpula do PMDB gaúcho foi criticada pelos prefeitos que organizam o evento por supostamente ter tentado boicotar o encontro. Por que o senhor alterou a data de sua vinda?
Temer – Não pude ir por causa de agenda.
ZH – O PSDB liga a quebra de sigilos fiscais na Receita à candidatura da ministra Dilma. Esse escândalo afeta a campanha?
Temer – Nem um pouco. A quebra de sigilo se dá por um número muito grande de pessoas. Não vai ter efeito nenhum na campanha.
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