Nesta tarde, a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), esteve na sede do PDT, na Rua Félix da Cunha, em Porto Alegre, para receber a confirmação do apoio da sigla à sua candidatura e reforçar o vínculo que mantém com o PDT, sua legenda antes de migrar para o PT, em 2001.

Em seu discurso, a presidenciável criticou a gestão econômica do governo Fernando Henrique Cardoso e defendeu a continuidade do projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma falou dos adversários, que, segundo ela, hoje criticam o uso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) "para financiar empresas nacionais":

— Quando eram governo, usaram [o BNDES] para financiar empresas estrangeiras para comprar o nosso patrimônio.

A candidata ainda garantiu que não vai privatizar bancos em uma eventual gestão, seguindo a política do atual presidente. E, novamente, criticou as privatizações no governo FHC, que teriam permitido que a dívida pública crescesse de 30% para 60% quando da posse de Lula.

— O governo anterior vendeu R$ 100 bilhões em patrimônio público — afirmou a candidata.

A cúpula do PDT no Estado esteve presente na reunião do partido. Entre eles, o ex-governador Alceu Collares, o candidato a vice-governador na chapa de José Fogaça (PMDB), Pompeo de Mattos e o atual prefeito da Capital, José Fortunati. Após o encontro, o espaço foi transformado em comitê eleitoral.

Pela manhã, a candidata participou de um evento pluripartidário que reuniu cerca de 300 prefeitos, vices e vereadores do Interior do Estado que apoiam sua candidatura.