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Eleições  | 28/07/2010 10h41min

Marina promete fim do "desperdício" nos gastos públicos

Proposta está entre as diretrizes de programa de governo da candidatura

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, defendeu a manutenção da política econômica do atual governo, mas reafirmou que, se eleita, vai dar prioridade à redução dos gastos públicos.

— Vamos acabar com o desperdício — disse ela, em entrevista dada nesta quarta-feira à rádio ABC, em São Paulo. A proposta, apresentada ontem, está entre as diretrizes de programa de governo da candidatura e prevê a limitação de gastos à metade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

— A política econômica está dando certo. Não dá para brincar com algo tão importante — afirmou Marina, ao dizer que não pretende mudar os fundamentos da política econômica. No entanto, ela criticou a aplicação da taxa de juros como única forma de controle da inflação. Segundo Marina, é preciso que o governo profissionalize o Estado e reduza o desperdício.

Ao recordar sua origem humilde no Acre, o analfabetismo até os 16 anos e a vida de empregada doméstica, Marina contou que quer ser presidente "para que os pobres continuem a ter oportunidades". A candidata ressaltou que é preciso ir além dos 25 milhões de brasileiros que saíram da pobreza durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva:

— Quero ser a primeira mulher de origem humilde presidente da República — completou.

Durante entrevista de mais de 40 minutos, Marina defendeu a candidatura de "terceira via" do PV por não ser "nem de oposição nem de situação".

— Não sou de direita nem de esquerda, estou à frente — brincou. Ela condenou também a "política comandada pelos velhos caciques" e propôs o que chamou de "nova política":

— Não quero ganhar de qualquer jeito, a qualquer custo. Não me coloco nesse lugar ridículo — disse a candidata, ao negar que venha atacando ou desqualificando seus adversários.

Marina reafirmou o objetivo de criar as bases para a implementação de reformas (tributária, política, trabalhista) e acrescentou uma nova reforma: a da segurança pública. De acordo com a candidata, é preciso investir em inteligência para combater o crime organizado, melhorar o salário dos policiais e garantir a aplicação dos direitos humanos aos presos "amontoados nas cadeias".

— É fundamental dar segurança para as pessoas — defendeu.

Agência Estado
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