Eleições | 26/07/2010 22h03min
Numa investida para mobilizar a militância da Capital, o candidato ao Piratini José Fogaça (PMDB) ofereceu nesta segunda-feira à noite um jantar aos vereadores dos principais partidos da chapa: PMDB e PDT.
Líderes peemedebistas acreditam que a baixa adesão de militantes está relacionada à falta de crescimento de Fogaça nas pesquisas de opinião.
— As campanhas têm etapas e precisam de uma gradualidade. Tudo está ocorrendo conforme havíamos planejado em abril — disse o ex-prefeito.
Nos bastidores da campanha, há interpretações diferentes. Segundo líderes do PMDB, por enquanto, o vereador mais engajado é um dissidente: Kevin Krieger (PP), cujo partido apoia oficialmente a governadora Yeda Crusius (PSDB).
Krieger está licenciado da Câmara porque preside a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Ontem, ele convidou Fogaça para um encontro, às 19h, com seus eleitores, familiares e amigos para pedir votos ao ex-prefeito.
A expectativa no PMDB é de que a iniciativa de Krieger estimule os demais secretários municipais a iniciar uma frente de apoio a Fogaça.
— É preciso um corpo a corpo mais explícito. A militância precisa trabalhar mais, em Porto Alegre e na Região Metropolitana — resume o presidente do comitê de arrecadação da campanha, João Carlos Bona Garcia.
Membros do PMDB também reconhecem dificuldades na captação de recursos, o que teria atrasado a confeccção de material gráfico. Sem peças e santinhos no corpo a corpo com o eleitorado, a campanha sofre com divulgação.
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