A fim de esclarecer as propostas dos principais candidatos ao governo do Estado, a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) promoveu, no início da tarde desta quarta-feira, em Porto Alegre, um debate entre José Fogaça (PMDB), Tarso Genro (PT) e Yeda Crusius (PSDB).

Por sorteio, o debate iniciou com a apresentação do candidato Tarso Genro, que se disse alinhado ao governo do presidente Lula e afirmou que sua proposta é de desenvolvimento por meio de formação de redes. José Fogaça foi o segundo a falar e se comprometeu com a recomposição dos serviços públicos. A governadora Yeda Crusius, candidata à reeleição, abriu sua participação destacando a conquista da segunda parcela do empréstimo do Banco Mundial.

No decorrer do debate, os candidatos responderam às perguntas das associações empresariais sobre a situação da economia gaúcha e defenderam suas propostas para resolver problemas como o do comércio informal, da infraestrutura e da segurança pública.

Na única saia justa do debate, Tarso Genro precisou responder às críticas da Federasul ao salário mínimo regional, que é defendido pelo candidato. Tarso contestou a hipótese de que o mínimo seria responsável pela informalidade e culpou os altos impostos.

Nas considerações finais, Fogaça despediu-se reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento regional.

Tarso discorreu sobre o que fez pela segurança pública como ministro da Justiça e alfinetou Yeda ao dividir o mérito da reestrutura da dívida pública do Estado com o ex-governador Germano Rigotto.

A governadora encerrou sua participação falando sobre a maneira diferente de administrar da mulher. Em resposta ao candidato do PT, ela insinuou que não tem problema com a autoria de propostas.