Eleições | 29/06/2010 16h58min
Sabatinados pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), na Capital, os candidatos ao governo do Estado, José Fogaça (PMDB) e Tarso Genro (PT), falaram sobre suas principais propostas de governo e evitaram confrontos diretos.
Embora tenha sido convidada a participar, a candidata à reeleição, Yeda Crusius, não compareceu ao evento, ocorrido nesta terça-feira, no 30º Congresso de Municípios do Estado.
Fogaça, que mais uma vez não se posicionou em relação aos candidatos à presidência da República, prometeu criar uma Secretaria Estadual das Cidades para intermediar as relações com os municípios. O ex-prefeito de Porto Alegre disse que pretende atuar em parceria com os prefeitos.
— O desenvolvimento do Estado não se dará de outra forma nos próximos anos, senão através do desenvolvimento das regiões — resumiu.
— Os prefeitos poderão entrar e se sentir em casa. Serão atendidos pelo governador ou pelo vice — destacou.
As perguntas e respostas duraram cerca de duas horas e terminou sem ataques. Nesta quarta-feira, o 30º Congresso de Municípios do RS deve receber os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) para debate.
Ao destacar as conquistas do governo Lula, Tarso fez questão de vincular sua candidatura ao petista e de ressaltar apoio a Dilma Rousseff. Ele também prometeu "tirar da UTI" a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e ampliar o alcance do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Como Fogaça, o ex-ministro destacou a intenção de valorizar os prefeitos.
— Sou identificado com o governo do presidente Lula e com a candidatura da ministra Dilma. E é muito importante que a população saiba disso, porque ela vai fazer uma avaliação a partir daquilo que o candidato estabelece como identidade — declarou Tarso.
— O que o povo do RS sabe perfeitamente é que o PMDB nacional tomou uma posição e nós estamos respeitando. No entanto, aqui há uma séria divergência. Enquanto nós não construirmos uma posição comum para todos acho que é anti-democrático o candidato querer, ele, sintetizar o partido — rebateu Fogaça.
Acompanhe abaixo como foi a cobertura:
A íntegra, em áudio, do encontro no Plaza:
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