Eleições | 12/06/2010 12h59min
Os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Senado, José Sarney (AP), além do ex-ministro das Comunicações Hélio Costa participam neste sábado da convenção nacional do PMDB em Brasília. Ao chegar ao encontro acompanhado deles, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), pré-candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), defendeu a aliança e minimizou as divergências internas na legenda.
— Sairemos em campanha pelo país para levar os nossos programas. O PMDB não será coadjuvante, vai ser governo — reagiu Temer, em resposta às críticas de que o PMDB eventualmente teria uma participação menor em um governo do PT.
Com maioria interna, Temer terá que enfrentar hoje uma disputa com Roberto Requião, o ex-governador do Paraná, e Antônio Pedreira, que rejeitam a aliança com o PT e defendem candidatura própria do PMDB. Mas, segundo Temer, as diferenças na legenda são normais e não há razões para preocupações.
Há alguns meses, Meirelles abriu mão de sair candidato pelo PMDB ao governo de Goiás atendendo a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já o ex-ministro Hélio Costa é candidato ao governo de Minas Gerais, em parceria com o PT.
Segundo Temer, depois do resultado das convenções do PMDB e do PT, que será realizada domingo, ele e a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, vão promover uma campanha objetiva e direta.
Também hoje são realizadas convenções do PSDB, em Salvador, e do PDT, em São Paulo. Na Bahia, a convenção dos tucanos vai homologar a candidatura à Presidência da República de José Serra, ex-governador de São Paulo.
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