Eleições | 28/05/2010 23h32min
Na primeira visita a Porto Alegre depois de confirmado como candidato do PSOL a presidente, Plínio de Arruda Sampaio, 79 anos, defendeu teses que embalaram os discursos da esquerda no século passado, como a estatização de bancos, escolas e clínicas médicas.
Pela manhã, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, defendeu uma reforma agrária que chamou de "moderada" e pregou a expropriação de propriedades com mais de 500 hectares, produtivas ou não e criticou a agricultura voltada para a exportação.
O candidato reafirmou a intenção do PSOL de não receber contribuições de empresas para a campanha. Disse que o partido vai seguir o exemplo de Barack Obama e buscar contribuições de pessoas físicas pela internet.
Ao reconhecer as dificuldades de sua candidatura, Plínio de Arruda Sampaio brincou com o próprio nome:
— Ainda tenho o problema de me chamar Arruda. Aquele outro é o Arruda do DEM. Eu sou o Arruda do bem.
Em companhia da deputada federal Luciana Genro e dos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, Plínio circulou pela cidade, deu entrevistas a veículos de comunicação, visitou o posto de saúde da Vila Cruzeiro e tomou café na banca 40 do Mercado Público.
À noite, participou da abertura da etapa regional do seminário de programa do PSOL. O seminário para a construção do programa de governo continua amanhã, a partir das 9h30min, com debates sobre educação, reforma agrária, segurança alimentar, meio ambiente, reforma urbana, integração e desenvolvimento regional e saúde.
Plínio visitou o posto de saúde da Vila Cruzeiro e tomou café na banca 40 do Mercado Público
Foto:
Divulgação
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