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Eleições  | 25/05/2010 12h50min

Dilma diz que vai criar ministério para pequenos empresários se for eleita

Segundo ela, governo Lula desistiu da empreitada por ocasião da crise financeira mundial

A pré candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que se for eleita, criará um ministério específico para as micro, pequenas e médias empresas. De acordo com Dilma, era intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criar esse ministério no ano passado, no entanto, o governo desistiu da empreitada por ocasião da crise financeira mundial.

— É preciso dar suporte a pequenas, médias e micro empresas e eu quero criar um ministério específico para elas. O fortalecimento dessas empresas dará mais robustez, não só ao tecido econômico, mas também ao tecido social brasileiro — disse Dilma, ao participar de uma sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

— A gente ia criar um ministério quando a crise bateu forte. Esse é um passo específico porque o problema das pequenas [empresas] é diferente. Elas dependem de um acesso mais fácil ao crédito e têm dificuldade para incorporar inovações tecnológicas. Percebemos que elas dependem mais de um arranjo produtivo local — explicou a ex-ministra da Casa Civil.

A petista ressaltou ainda que o crescimento econômico do Brasil não pode se sustentar apenas sobre os números do PIB, mas precisa contemplar a distribuição de renda.

— Sou a favor do aumento da renda per capita, mas temos que pensar que somos capazes de erradicar a pobreza no nosso país. O nosso objetivo é que no Brasil seja, no mínimo, de classe média.

Dilma foi a primeira a falar e, depois de ouvir reclamações de empresários sobre excesso de impostos voltou a afirmar que vai priorizar uma reforma tributária no país.

— Sou inteiramente favorável e assumo um compromisso com a reforma tributária. Ela permite que o Brasil dê um salto para um crescimento mais sustentável — destacou.

A pré-candidata petista disse ainda que se for eleita, o governo continuará praticando uma política fiscal rigorosa, com meta de superávit primário de 3,3% do PIB, buscando a redução da relação dívida líquida/PIB. Ela não descartou a possibilidade de destinar mais recursos para o Fundo Soberano.

— Por que não? — questionou Dilma durante a sabatina.

— A continuidade das medidas são necessárias para garantir a sustentabilidade do crescimento.

AGÊNCIA BRASIL
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