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Eleições  | 22/05/2010 15h06min

Anúncios de novas alianças consolidam cenário da corrida ao Piratini

Com acordos, é possível avaliar a estrutura partidária de cada concorrente

Leandro Fontoura  |  leandro.fontoura@zerohora.com.br

Depois de o deputado federal Beto Albuquerque sair da disputa pelo Palácio Piratini por uma porta, nesta segunda-feira PC do B, PSB e PP entram por outra, a das alianças. O movimento sincronizado consolida as principais candidaturas ao governo estadual e revela o potencial partidário de cada uma delas.

PC do B e PSB devem anunciar apoio a Tarso Genro (PT), tirando o ex-ministro do isolamento. O PP, por sua vez, vai abraçar a candidatura de Yeda Crusius (PSDB) à reeleição, oferecendo à governadora maior estrutura no Interior. Nenhuma das alianças chega a ser surpreendente, mas estavam represadas por outros fatores, como a disposição de Beto em concorrer e os desentendimentos de PSDB e PP. Na segunda-feira passada, o deputado federal anunciou que desistia da briga, o que liberou PSB e PC do B a buscar outros rumos.

Na quinta-feira, foi a vez de o PP finalmente acertar os detalhes com os tucanos. O PSDB aceitou fechar coligação para deputado federal. Com isso, a chapa de Yeda será turbinada. Ao lado do PP, a governadora terá quase oito vezes mais prefeitos trabalhando por ela durante a campanha, segundo os resultados do pleito municipal de 2008. Serão 166. O número é alto, mas ainda não emparelha com o batalhão de José Fogaça (PMDB). Por conta da aliança com o PDT, o peemedebista terá ao seu lado 208 prefeitos, a maior fileira montada entre os nove concorrentes ao Palácio Piratini.
Fogaça terá também a maior concentração de vereadores, chegando a 1,8 mil. Yeda ficará pouco atrás, com 1,4 mil. Já Tarso, se conseguir o apoio de PC do B e PSB, terá a primeira posição no quesito deputados federais. Serão nove pedindo votos para o ex-ministro. Fogaça fica logo atrás, com oito.

PMDB assedia aliados tradicionais do PT

O petista, porém, fica em quarto lugar quando se comparam as massas de filiados. Com cerca de 253 mil pelo Estado (somando os números de PT, PC do B e PSB), Tarso estará atrás de Fogaça (622 mil), Yeda (364 mil) e e do candidato do PTB, Luis Augusto Lara (288 mil). Lara ganhou fôlego com a união com o DEM e ameaça surpreender com a aproximação do PPS.

Após passar quatro anos ao lado de Yeda, o PPS havia prometido manter fidelidade à tucana, mas ficou descontente com as negociações entre PP e PSDB. Por isso, deve saltar para o barco de Lara, sem que o candidato do PTB precise fazer muitos esforços.
Outra mudança brusca possível pode ocorrer com PC do B e PSB.  Ambos são cortejados pelo PMDB. Mas, como Fogaça já tem a chapa praticamente definida, as duas legendas devem ficar com Tarso.

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