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Eleições  | 21/05/2010 10h10min

Pré-candidato à Presidência, José Maria vem ao Estado defender candidatura própria do PSTU

Socialista criticou governo Lula e propõe sociedade aos moldes da União Soviética

O pré-candidato à Presidência da República, José Maria de Almeida (PSTU), vem a Porto Alegre hoje para apresentar seu nome para concorrer ao pleito. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, ele defendeu a candidatura própria do partido, uma vez que não vê em outra sigla uma representação dos interesses da classe trabalhadora no processo eleitoral.

Almeida comenta que a gestão Lula não soube, segundo ele, atender as expectativas do povo brasileiro.

— Diferente da esperança e da expectativa que a população tinha no governo Lula, ele não realizou no Brasil as mudanças que o país precisa para ter uma vida digna e obviamente que nós não queremos a volta do PSDB ao governo -alegou o pré-candidato.

— Não é possível que a viva num país tão rico como é o Brasil e que quase 20 milhões não têm emprego. Não é possível que a gente viva num país com a capacidade de produção de alimentos que tem o Brasil e morrem 30, 40 mil crianças de fome todo ano. Isso acontece porque as terras do Brasil que são próprias para produzir alimentos são utilizadas para o agronegócio, para produzir soja e exportar para Europa, porque isso dá mais lucro — critica o José Maria.

O pré-candidato criticou também a posição do governo federal sobre o veto do fator previdenciário e comparou com o aumento da taxa básica de juros.

— O governo disse que o Brasil quebra se aceitar o reajuste acertado no congresso dos aposentados e o fim do fator previdenciário. Significaria um gasto a mais por ano de R$10 bilhões. No entanto, o governo acabou de aumentar a taxa de juros básica do país em 0,75% e isso vai significar um gasto de R$ 30 bilhões de gastos por ano a mais no país.

José Maria justificou a candidatura própria do PSTU pela necessidade de apresentar uma proposta socialista para o Brasil.

— Isso implica na nacionalização da terra, da expropriação do agronegócio, para colocar todos os recursos naturais do país sob controle do Estado e a serviço do povo — disse o pré-candidato, que defende a estatização de empresas internacionais e o sistema financeiro.

— Achamos que o melhor exemplo de sociedade que nós queremos construir é a que começou a ser construída na Rússia em 17, ainda quando Lenin estava vivo e o governo da União Soviética era exercido pelos conselhos populares.

Confira a entrevista completa:

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