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 | 10/05/2010 17h46min

Jonas é grato ao Santos, mas lembra que Grêmio é forte dentro de casa

Atacante cita jogo da Libertadores de 2007, quando veio ao Olímpico como adversário

Juliano Schüler  |  juliano.schuler@rbsonline.com.br

Ele já esteve do outro lado. O atacante Jonas, artilheiro do Grêmio na temporada com 18 gols, não esconde que guarda uma grande gratidão pelo Santos. Com seis meses de profissional, atuando pelo Guarani, de Campinas, foi levado para a Vila Belmiro. Em 2007, o jogador estava na trincheira oposta numa semifinal contra o Grêmio, pela Copa Libertadores.

– É difícil jogar na Vila? Claro que é. Mas é difícil para eles jogarem aqui também. Deixei muitos amigos lá, mas agora dependo do Grêmio, estou muito feliz aqui. E lembro como foi aquele confronto pela Libertadores em 2007. Viemos aqui, não jogamos bem, fomos engolidos. Até o Wanderley Luxemburgo, que era o técnico, disse que o 2 a 0 foi pouco. E lá o Diego Souza fez um gol no início que nos dificultou mais ainda. Fizemos os três gols, mas não deu. Por isso que digo que sei que é difícil jogar aqui no Olímpico – lembrou o goleador.

Jonas quer pensar a primeira partida pelas semifinais da Copa do Brasil com tranquilidade. A primeira partida em casa será decisiva para suportar os 90 minutos restantes no terrítório do adversário.

– Silas já vem conversando com a gente, sobre agrupar o time, não deixar os jogadores que pensam trabalhar. Vamos neutraliza-los de qualquer maneira. Não podemos errar. Agora é erro zero e foco total nessa partida com o Santos – disse, lembrando que o Santos não terá um de seus jovens destaques: – Eu vejo a ausência do Neymar como uma vantagem, mas eles têm outros jogadores fortes, como o Paulo Henrique, o André. Mas é um a menos.

O que Jonas ainda tem em comum com o atual Santos, mas por mera coincidência, é o gosto pelas danças nas comemorações dos gols. Vai ser uma queda de braço entre duas equipes do mesmo nível, conforme o atacante:

– Nós temos jogadores de qualidade que podem decidir também. Tudo que falam do Santos eu acho merecido, é bonito de ver, eles têm qualidade. E nessa reta final as forças equivalem – ponderou. – Tomara que nesses dois jogos eles não consigam dançar nesses dois jogos. Que eles dancem no Brasileirão, mas na Copa do Brasil que a gente dance mais que eles nas comemorações – finalizou Jonas.

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