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Ariel Sharon diz que Israel está pronto a aceitar plano de paz

Gabinete do primeiro-ministro israelense discute medidas no domingo

O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse nesta sexta, dia 23, que seu país está pronto para aceitar o "mapa da paz", proposto por mediadores internacionais, e que o plano será submetido ao gabinete para aprovação. O gabinete deve se reunir no próximo domingo, dia 25.

– O primeiro-ministro disse que o Estado de Israel está pronto a aceitar os passos determinados no mapa da paz, e ele será apresentado ao governo para aprovação – disse o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado.

A decisão foi anunciada depois da divulgação de um comunicado do governo norte-americano, assinado pelo secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, e pela assessora de segurança nacional do país, Condoleezza Rice, segundo o qual o paí concorda em levar em conta "as preocupações relevantes" de Israel em relação à proposta de paz.

Sharon havia se mostrado relutante em concordar com o plano, que prevê a adoção de várias medidas cujo fim último é a criação, até 2005, de um Estado palestino. Qualquer endosso da parte dos israelenses vale apenas para as linhas gerais do plano e não para seus detalhes, mas os EUA acreditam que esse apoio já ajudará a romper o atual impasse diplomático e a colocar fim aos conflitos iniciados 31 meses atrás.

O novo primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, já havia aceitado o plano de paz, desenvolvido pelos EUA, pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela União Européia (UE) e pela Rússia. Abbas, porém, disse que não poderia ir mais longe se Sharon não aceitasse também a proposta.

– O governo dos EUA recebeu a resposta do governo de Israel, explicando suas relevantes preocupações com relação ao plano de paz. Os EUA compartilham com Israel a opinião de que há preocupações reais e irá contemplá-las séria e inteiramente na implementação do plano de paz – disseram as duas autoridades norte-americanas no comunicado.

Não ficou claro se o governo norte-americano havia concordado com rever o plano de paz, algo que, segundo disse, não faria, ou se as questões levantadas por Israel seriam tratadas em anexos.

As informações são da agência Reuters.


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