O primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Trabalhista, Gordon Brown, que está em segundo nas pesquisas de intenções, depositou hoje seu voto em Fife, na Escócia.

Acompanhado da mulher, Sarah, o chefe do governo votou no colégio eleitoral de Kirkcaldy e Cowdenbeath, na circunscrição eleitoral de Fife pela que é deputado. Brown, que não quis fazer declarações à imprensa, foi o segundo dos três principais políticos britânicos a votar.

O líder do Partido Conservador, David Cameron, a quem as pesquisas situam como possível vencedor nas eleições que ocorrem hoje no Reino Unido, foi o primeiro a votar. Cameron, acompanhado por sua mulher, Samantha, votou pouco depois das 9h30 no horário local (6h30min em Brasília) no colégio eleitoral de Spelsbury, em Witney (condado de Oxfordshire, sul da Inglaterra), circunscrição eleitoral pela que o líder "tory" é deputado.

Após votar e ao ser perguntado pelos jornalistas que esperava como se sentia, Cameron se limitou a dizer: "bem, obrigado. Me sinto bem" 

As pesquisas mais recentes sobre intenções de voto preveem que os "tories" obterão 35% dos votos, os trabalhistas entre 29 e 30% e os liberal-democratas entre 24 e 26%. O Reino Unido tem um sistema majoritário simples, em um só turno. Se for confirmada a tendência das pesquisas, a Câmara dos Comuns não terá uma maioria absoluta, algo que não ocorre desde o ano de 1974.

Três redes de televisão divulgarão pesquisas de boca de urna quando fecharem os colégios eleitorais, mas a apuração será lenta, e não haverá certeza sobre um vencedor até a madrugada da sexta-feira.

A Câmara dos Comuns britânica (câmara baixa do Parlamento) é formada por 650 deputados (533 ingleses, 59 escoceses, 40 galeses e 18 norte-irlandeses), mas em uma das circunscrições - Thirsk and Malton (no norte da Inglaterra) - não haverá eleição até o dia 27 de maio, por conta da morte de um dos candidatos.

A intenção do Governo é que, durante a madrugada, sejam conhecidos os ganhadores em 96,5% das circunscrições. A apuração contará com o trabalho de 50 mil funcionários dos Governos locais.