Política | 03/05/2010 03h33min
A proposta do governo gaúcho para o reajuste do salário mínimo regional deve ser conhecida esta semana. O índice pode sair de uma reunião amanhã entre o presidente da Assembleia, Giovani Cherini (PDT), o líder do governo no parlamento, Adilson Troca (PSDB), e o chefe da Casa Civil, Bercilio Silva.
Apesar da definição do percentual que estará no projeto de lei a ser enviado para a Assembleia, a falta de acordo deve estender a discussão entre os deputados pelas próximas semanas até ocorrer a votação.
Enquanto as centrais sindicais pedem aumento de 14%, os empresários aceitam apenas 3,54%. Para Cherini, a tendência é de que seja negociado um índice em torno de 8%.
– O que não pode é acabar o salário mínimo regional – diz Cherini, que durante as última semanas organizou uma série de encontros com entidades patronais e de trabalhadores para tentar um acordo.
Apesar de prever que o resultado das negociações será por um percentual acima da inflação, Troca entende que a definição não deveria ter origem no governo.
– Não podemos interferir em algo que não é público e, sim, privado – avalia.
O salário mínimo regional entra em vigor 1º de maio. Como não foi definido até agora, quando for aprovado, o trabalhador beneficiado com o reajuste receberá os valores retroativos à data. No ano passado, o índice de 7,1% foi votado pela Assembleia apenas em junho. No próximo ano, a data-base será antecipada para 1º de março e, a partir de 2012, 1º de janeiro.
O mínimo gaúcho |
Existem quatro faixas para diferentes categorias: |
R$ 511,29 |
R$ 523,07 |
R$ 534,85 |
R$ 556,06 |
Propostas de reajuste: |
14% é o pleito das centrais sindicais |
3,54% propõem os empresários |
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