Política | 16/04/2010 04h22min
No rol de estratégias do PSDB, um critério para as viagens de José Serra, candidato do partido ao Planalto, já está definido: onde a adversária Dilma Rousseff (PT) for mal, o tucano fará campanha logo em seguida. O comando da sigla pretende centrar forças nos locais em que visitas da candidata do Planalto forem consideradas “um desastre político”.
– Vamos aos locais onde os palanques estão resolvidos, exatamente para não incorrer no mesmo erro da Dilma – explicou o senador Cícero Lucena (PSDB-PB), referindo-se às recentes viagens da candidata a Minas Gerais e ao Ceará, que lhe renderam problemas com aliados de PT, PMDB e PSB.
Escalado para participar da coordenação nacional da campanha tucana, o senador diz que, dentro desse critério, a tática é “criar o contraponto com a visita de Serra”, em clima de harmonia com os aliados.
Tudo isso foi discutido ontem em Brasília, em reunião da cúpula nacional do PSDB com o coordenador operacional da campanha, José Henrique Reis Lobo. Sob o comando do presidente do partido, senador Sérgio Guerra, eles fizeram o esboço da proposta de agenda de viagens que será apresentada a Serra no início da próxima semana.
O roteiro vai começar por Minas Gerais, onde o ex-governador Aécio Neves reunirá empresários, líderes políticos e pelo menos duas centenas de prefeitos para ouvir o candidato, dando a largada oficial da pré-campanha. Também estão programadas visitas a Sergipe, Pará, Goiás, Santa Catarina e Paraíba, além da capital cearense, por onde Dilma já passou.
Dilma confirmou sua disposição em subir no palanque de José Fogaça, o representante do PMDB na disputa pelo Piratini
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