| 12/04/2010 07h51min
No campo, Walter liquidou com o Ypiranga. Sábado, no Beira-Rio, ele marcou dois belos gols e colocou o Inter na final da Taça Fábio Koff, o segundo turno do Gauchão. Na arquibancada, ontem, ele torceu por um resultado, entre São José e Pelotas, que levasse o jogo decisivo para o Beira-Rio.
E deu o que ele queria.
Walter tem vários amigos no Zequinha, onde jogou de maio de 2006 a agosto de 2008. Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha e de honra do São José, detém parte dos seus direitos federativos com o empresário uruguaio Juan Figger.
Com dois celulares, um deles iPhone, bermuda jeans e camiseta clara, Walter se comportou como um ídolo experiente. Concedeu entrevistas, atendeu a quem se aproximou dele no pavilhão social e assistiu ao jogo como um torcedor comum, sem nenhuma das afetações comuns às celebridades.
— Não me sinto titular absoluto depois dos gols de ontem (sábado). Vivo o melhor momento da minha
carreira, mas não tem essa de titular ou reserva. Há um
grupo. Vou seguir trabalhando para ficar no time. Se não ficar, tudo bem — sorriu Walter, o centroavante que matou o Ypiranga no sábado e, no dia seguinte, foi torcer por um resultado que garantisse uma final de turno no Beira-Rio.
"Vivo o melhor momento da minha carreira, mas não tem essa de titular ou reserva", diz Walter
Foto:
Diego Vara
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