Bastaram três cartões amarelos para o goleiro do Pedro Paulo e a situação do Criciúma na defesa se complicou. Para enfrentar o CFZ Imbituba, domingo, dia 4, no Heriberto Hülse, o Tigre tem como única opção Fernando Passarela, que, nos últimos dois anos, jogou apenas uma partida oficial, quando levou quatro gols do Avaí, no Estadual de 2009.

Sem opções, Passarela será útil diante de um problema antigo: a falta de goleiros experientes e que até hoje não foi resolvido. O reserva de Passarela para esse jogo contra o Imbituba é Renan, um garoto da equipe juvenil.

No início da era Antenor Angeloni na presidência do clube, especulou-se contratar o goleiro Agenor, que pertence ao Inter e atualmente atua no Caxias-RS, mas o negócio não evoluiu. Aos 20 anos de idade e sete de dedicação ao Tigre, Passarela é catarinense de Içara, no Sul do Estado.

Nada tem a ver com o argentino Daniel Passarela, zagueiro da seleção argentina da Copa de 1978. Em comum, só mesmo o sobrenome, o espírito batalhador, guerreiro e humilde. O atleta treina com vontade e conta com o apoio de Evelton Isoppo, o Palha, treinador de goleiros. Ele cria situações de jogo para que Passarela entre no ritmo:

— Estou tranquilo, apesar da situação do Tigre estar difícil e eu sem ritmo de jogo — reconheceu o atleta, que se espelha no goleiro marcos, do Palmeiras, para buscar seu espaço.