O departamento jurídico do Avaí entrou com um processo de punição disciplinar contra o árbitro Luiz Orlando de Souza, que apitou o clássico Avaí x Figueirense, na sexta rodada do Returno do Catarinense. Também foram citados neste processo os auxiliares que trabalharam na partida. O advogado do Leão, Sandro Barreto, em entrevista ao repórter da CBN/Diário, Fabiano Linhares, falou a respeito deste processo, e o que deve acontecer com o trio de arbitragem caso seja punido:

— O Avaí protocolou ontem (segunda), junto ao Tribunal de Justiça Desportiva, o inquérito apurando as responsabilidades, as infrações cometidas durante a partida envolvendo Avaí e Figueirense. A responsabilidade do árbitro consiste em botar o regulamento em prática. A partir do momento que ele não coloca o regulamento em prática, na sua totalidade, prejudicando sensivelmente um dos participantes, é passível de que, a pessoa que se sentiu prejudicada, faça com que as autoridades competentes apure esta irregularidade. E foi isso que o Avaí fez. Protocolou este pedido de possíveis infrações cometidas pelo árbitro, e para que ele, nos próximos eventos, nos próximos jogos que ele for apitar, ele não cometa tal conduta, que realmente prejudicou o Avaí Futebol Clube — disse Sandro.

O advogado explicou arbitragem trouxe um prejuízo grande para o clube:

— Está estabelecido no código de justiça desportiva, todos têm essa competência para tomar qualquer tipo de atitude neste sentido. Obviamente não é comum, visto que acontecem erros de arbitragem dentro de um jogo de futebol. Agora, a soma de muitos erros dentro de uma partida, e depois colocada na súmula situações controversas, aí passa a ser de erro a tomar uma atitude mais pertinente com a situação. Ou seja, se o Clube se sentiu prejudicado, como nós nos sentimos, que o árbitro nos trouxe um prejuízo grande, que não se ateve às regras, aos princípios do regulamento dos árbitros, dentro da competição, de uma partida de futebol, então nós entendemos que seria necessário até para que o árbitro da partida tomasse essa consciência e, neste caso, se vier a ser punido, o tribunal é que vai puni-lo, e não o Avaí Futebol Clube.