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 | 09/03/2010 17h01min

Os 10 Mais: Os maiores craques da história das Copas

Comentaristas esportivos escolheram os destaques dos mundiais







Pelé foi o Rei. Maradona, um gênio. Discutir sobre Copa do Mundo sem pensar nesses dois nomes chega a ser heresia. Mas e os demais? Quem foram, afinal, os 10 maiores craques da história dos Mundias?

Para responder a essa questão, o clicEsportes conversou com comentaristas de futebol do país. Confira abaixo quem foram os mais votados na matéria que dá sequência à série Os 10 Mais.

Beckenbauer, Alemanha

Franz Beckenbauer é um dos poucos jogadores de defesa votado entre os maiores craques. Foi capitão da Alemanha por 10 anos seguidos. Participou das Copas da Inglaterra, em 1966, do México, em 1970, e da Alemanha, em 1974, quando foi campeão. Era elogiado pelo domínio de bola e visão de jogo. Quando se aposentou, virou técnico da seleção alemã. Assim como Zagallo, conquistou um Mundial como jogador e um como técnico, em 1990, na Itália.

Cruyff, Holanda

Johan Cruyff é considerado o maior jogador holandês de todos os tempos. Recebeu o prêmio de melhor europeu do ano três vezes consecutivas. Também fez parte da famosa seleção holandesa de 1974, conhecida como Laranja Mecânica. Apesar de ser atacante, costumava se movimentava por todo o campo. Na única Copa do Mundo que disputou, na Alemanha, marcou três gols em sete partidas. Seu país terminou a competição como vice-campeão, aos perder a final para os donos da casa. Após parar de jogar, virou técnico e obteve grande sucesso treinando o Barcelona.

Garrincha, Brasil

As pernas tortas não impediram Manuel Francisco dos Santos, o Garrincha, de ser um dos melhores dribladores de todos os tempos. Participou de três Copas: Suécia 1959, Chile 1962 e Inglaterra 1966. Foi campeão nas duas primeiras edições da competição que atuou. Em 1962, após lesão de Pelé, foi o principal jogador do time. Nos três mundiais, marcou cinco gols e jogou 11 partidas, das quais venceu 10 e perdeu apenas uma. Com Garrincha e Pelé juntos, a Seleção nunca perdeu. Morreu em 20 de janeiro de 1983.

Maradona, Argentina

Diego Armando Maradona disputou o título da Fifa de Jogador de Futebol do Século em 2000, mas perdeu para Pelé. Participou de quatro Copas do Mundo e conquistou uma: México 1986. Era o camisa 10 e capitão da seleção argentina, e foi o grande responsável pela conquista do segundo título mundial do país. Disputou 21 jogos e marcou oito gols em Copas. Venceu 12 partidas, empatou quatro e perdeu cinco. Na sua última participação, em 1994, foi reprovado em um exame antidoping. Atualmente é técnico da Argentina.

Pelé, Brasil

Considerado o melhor jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira com 16 anos. Jogou quatro Copas do Mundo e venceu três: Suécia 1958, Chile 1962 e México 1970. Dos 13 jogos que disputou nos mundiais, venceu 12 e perdeu um. Marcou 12 gols nas quatro edições que participou. Era o camisa 10 do time do Brasil de 1970, uma das melhores seleções de todos os tempos. Em 2000, foi eleito o Jogador de Futebol do Século pela Fifa.

Platini, França

Michel Platini disputou três Copas do Mundo com a seleção francesa – Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986. Seu melhor resultado foi o terceiro lugar na última edição. Nos mundiais, marcou cinco gols em 14 partidas. Após se aposentar, foi técnico da França, mas não teve o mesmo sucesso dos tempos de jogador. Também construiu uma careira como dirigente e atualmente é presidente da Uefa.

Puskás, Hungria

Ferenc Puskás era o principal jogador da seleção húngara que fez história na década de 1950. Disputou duas Copas do Mundo: Suíça 1954 e Chile 1962. Seu melhor resultado foi o vice-campeonato na primeira participação. Nas duas edições, marcou quatro gols em seis jogos. Sob o comando de Puskás, a Hungria ficou quatro anos invicta e foi campeã olímpica em 1952. O jogador fez 84 gols em 85 partidas disputadas pela seleção do seu país. Após encerrar a carreira com jogador, atuou como técnico. Morreu em Budapeste no dia 17 de novembro de 2006.

Yashin, Rússia

Único goleiro da lista, Lev Yashin era conhecido como Aranha Negra (na América) ou Pantera Negra (na Europa) por causa do uniforme todo preto. Ele jogou três Copas do Mundo: Suécia 1958, Chile 1962 e Inglaterra 1966. Em 13 partidas, levou 18 gols. Seu melhor resultado foi o quarto lugar em 1966. Yashin foi o único goleiro a receber o prêmio Bola de Ouro como melhor jogador europeu de 1963. O jogador defendeu 150 pênaltis durante sua carreira e se aposentou em 1971. Morreu no dia 21 de março de 1990. O prêmio de melhor goleiro da Fifa leva o seu nome.

Zico, Brasil

Zico disputou três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira – Argentina 1978, Espanha 1982 e México 1986. No total, jogou 14 partidas, das quais venceu nove, empatou quatro e perdeu uma. Marcou cinco gols nos mundiais. Seu melhor resultado foi a terceira colocação na primeira edição que participou. Foi o camisa 10 do Brasil em 1982, no time treinado por Telê Santana e considerado um dos melhores de todos os tempos. Atualmente trabalha como técnico.

Zidane, França

Zinédine Zidane foi o responsável pela derrota do Brasil na final da Copa de 1998, na França. Ele marcou dois gols e foi o destaque da partida. O meia disputou três Mundiais – França 1998, Coreia do Sul/Japão 2002 e Alemanha 2006. Na sua última participação na competição, foi vice-campeão e escolhido o melhor jogador. Também recebeu da Fifa o título de melhor jogador do mundo três vezes. Em 12 jogos nas Copas, marcou cinco gols.

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