| 05/02/2010 00h05min
O Fluminense não ofereceu nenhum espetáculo a seus torcedores, mas conseguiu a vitória diante do Boavista por 3 a 0, no Maracanã, na noite desta quinta-feira, pela sexta rodada da Taça Guanabara. Desta forma, o Tricolor alcançou os 15 pontos e respira melhor na vice liderança do Grupo A.
Liderado principalmente pela criatividade de Conca, o Fluminense começou o primeiro tempo pressionando a equipe do Boavista. Apesar do bom início de jogo, o Tricolor encontrava dificuldades para concretizar as finalizações. O bom domínio de bola do Flu assegurou, pelo menos, recuo e desespero ao adversário. Bastante veloz e arriscando dribles, Tony era o maior perigo que o Boavista oferecia ao goleiro Rafael. Mesmo assim, o arqueiro tricolor pouco trabalhou no primeiro tempo.
Logo aos 14 minutos, Bruno Costa derrubou Everton na área e o árbitro marcou pênalti. Conca não desperdiçou e, cobrando no meio do gol, abriu o marcador para o Fluminense.
Iniciou-se então, no
Maracanã, um festival de cartões
distribuídos pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá. O primeiro a ser mandado embora foi Santiago, que pôs a mão na bola dentro da área, recebeu o segundo amarelo e entregou outro pênalti para o Fluminense. Só que desta vez, Conca escolheu novamente o meio e não foi feliz na cobrança, defendida pelo goleiro Vinicius. Até o fim do primeiro tempo, oito cartões amarelos foram aplicados: sete para o Boavista e apenas um para o Flu (Alan).
Após fazer falta violenta em Diguinho, Jôugle foi o segundo do Boavista a abandonar mais cedo a partida. Com dois jogadores a menos, a desorganização da equipe do Boavista se agravou e o Fluminense encerrou a primeira etapa com o domínio do jogo.
O Fluminense voltou a campo após o intervalo com duas modificações: Thiaguinho e Bruno Veiga no lugar de Mariano e Diguinho. Com as substituições, o Tricolor melhorou suas investidas ofensiva pelas pontas mas, mesmo assim, seguiu sem sucesso nas finalizações.
Completamente acuado,
o Boavista não atingia a
tranquilidade necessária para a saída de bola e, errando muitos passes, poucas vezes conseguia ultrapassar o meio do campo. Apesar de maior mobilidade pelos corredores do campo, o Flu visivelmente sentia a falta de Fred e Maicon na hora de concluir as jogadas.
Para completar, o festival de cartões deu prosseguimento e o terceiro escolhido pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá para ir para a rua foi Willians, do Flu, que cometeu falta dura sobre Pessanha. Com seu poder de fogo diminuído, o Fluminense desacelerou no fim do jogo, permitindo até que o Boavista melhorasse seu domínio de bola. Oportunidades de gol incríveis foram desperdiçadas pelo Fluminense.
Mas de forma incrível, foi somente nos 10 minutos finais que o Tricolor desencantou de vez. Aos 39 minutos, Conca tocou na frente para Thiaguinho, que marcou com facilidade o segundo gol do Flu. Não demorou muito para o terceiro gol pintar, novamente com Thiaguinho. A jogada foi parecida com a do terceiro gol, mas desta
vez, a assistência para
que o lateral concluísse a goleada veio de Julio Cesar.
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