A Copa Africana de Nações foi oficialmente aberta neste domingo, em Luanda, capital de Angola, em meio a todo o clima de tensão decorrente do ataque ao ônibus de Togo, na última sexta-feira, que terminou com três mortos, Enquanto a cerimônia acontecia, os togoleses se dirigiam ao aeroporto de Cabinda para pegar o avião de volta para Lomé, capital do Togo.  
 
O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, em seu discurso de abertura, lamentou o atentado cometido pelos guerrilheiros da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).

– Condenamos este ato de terrorismo, mas a competição prosseguirá em Cabinda – disse José Eduardo, minutos antes do jogo de abertura entre Angola e Mali.
 
Antes do apito inicial, o árbitro da partida anunciou dois minutos de silêncio em homenagem às vítimas do atentado. Na prática, foram cerca de vinte segundos.

Jogadores de Togo ainda não desistiram da disputa

No sábado, os jogadores chegaram a anunciar que permaneceriam em Angola para a disputa da Copa Africana de Nações, mas acabaram convencidos a partir pelas autoridades, que temem novos atentados. Neste domingo, dia da abertura do torneio, a Condeferação Africana de Futebol (CAF) anunciou oficialmente a desistência de Togo, mas, de acordo com informações da Rádio Gaúcha, os atletas ainda farão um apelo à CAF para voltar a Angola e entrar na competição daqui a três dias.