| 05/12/2009 13h37min
A eleição para presidente do Santos começou tumultuada. Com quarenta minutos de atraso, às 10h40min, o desembargador federal do trabalho e presidente da assembleia (indicado por José da Costa Teixeira e referendado pelas duas chapas), Luiz Carlos Gomes Godoi, deu início ao processo eleitoral.
Cerca de vinte minutos depois, dois casos de falsidade ideológica no pleito foram descobertos. Duas pessoas foram flagradas tentando votar com o nome de parentes e rapidamente foram identificadas pelos fiscais presentes. No segundo caso, houve princípio de tumulto entre membros da chapa Rumo Certo (situação) e O Santos Pode Mais (oposição).
De acordo com o advogado da chapa oposicionista, Marcelo Monteiro, o torcedor cometeu um crime.
– Uma terceira pessoa veio votar em nome de outro sócio. Ele assinou a lista com nome do pai dele, mas não depositou o voto na urna. Isso é falsidade ideológica. Ele estava portando um documento que não era dele. O presidente da mesa proibiu o voto corretamente e ele foi retirado da Vila Belmiro. Vamos apurar os fatos rigorosamente para ver o que aconteceu – garantiu o advogado.
Segundo Luis Carlos Gomes, os fatos serão relatados à presidência do conselho do clube.
– Não estou aqui na qualidade de juiz, portanto, não qualifico juridicamente o fato. Quem tiver interesse, e souber do fato, poderá levar para as autoridades competentes. Eu relatarei os fatos para a presidência do conselho, que poderá, se quiser, levar a consideração do próprio conselho e julgar se cabe aplicar penalidades aos associados – afirmou o desembargador.
O Santos enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 17h, na Vila Belmiro. O clube paulista é o 11º na tabela do Brasileirão.
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