| 04/12/2009 16h06min
O futuro do técnico Wanderley Luxemburgo ainda é um mistério. Com contrato até o final do ano, as especulações de que o treinador irá comandar o Inter no próximo ano são cada vez mais fortes.
Luxa, no entanto, mantém o discurso de que a prioridade é o Alvinegro, mas avisa que a amizade com o presidente do Santos e candidato à reeleição, Marcelo Teixeira, não será determinante para sua permanência no clube.
– Ele é o presidente e vamos negociar o contrato, o que é bom para o clube e para mim. Continuaremos tomando chope juntos, mas a parte afetiva fica de fora. Sou profissional – garantiu Luxemburgo nesta sexta-feira.
A renovação de contrato com o Peixe, no entanto, só será discutida se o mandatário santista for reeleito no pleito deste sábado, já que a oposição não tem interesse em trabalhar com o treinador. Luxemburgo, que já apresentou parte de um projeto para 2010 a Teixeira, garante que a definição acontecerá em breve.
– Sim (será rápida), até porque o Santos e eu precisamos tocar nossas vidas. Se eu ficar, teremos que viabilizar as coisas rapidamente. Até porque a data da eleição é muito ruim e acaba prejudicando o planejamento – disse Luxa.
O treinador culpou a indefinição política pela perda de Roberto Carlos para o Corinthians.
– A não contratação do Roberto Carlos aconteceu por isso. Estávamos muito próximos de um acerto. Ele não estava pensando em Libertadores, queria vir para cá. Mas a proposta do Corinthians era real – afirmou.
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