Terceiro colocado na tabela e a três pontos de um empate com o atual líder do Campeonato Brasileiro, o Inter joga neste domingo, às 17h, contra o Sport, em Recife, com um olho nos concorrentes e outro no seu próprio passado: desta vez, não pode vacilar, se quiser garantir Libertadores e empurrar o sonho do título à rodada final.

O clicEsportes acompanha a partida em minuto-a-minuto.

O plano no início da temporada era conquistar o Brasileirão. Marcaria o centenário do Inter e os 30 anos do invicto tricampeonato nacional. Tropeços após a venda de Nilmar, a crise técnica do returno e a troca de comando atrasaram a vida. Ainda assim, o campeonato se oferece ao time de Mário Sérgio.

Por isso, pela última vez no ano, não dá para protelar. Além da vitória sobre o Sport, neste domingo, às 17h, na Ilha do Retiro, é questão cívica aos colorados secar o São Paulo contra o Goiás, no Serra Dourada, e o Flamengo, contra o Corinthians, em Campinas.

Se os concorrentes ao título se derem bem, ao menos a vitória em Recife dá direito ao cartão de ingresso na Libertadores. E jogaria para a última rodada uma decisão de roer as unhas. Para isso, porém, é preciso manter vivo o sonho neste domingo.

Na frente da TV vale acender velas, cruzar os dedos, pedir aos céus para que ao menos desta vez dê a lógica: o sucesso de um time com sequência de jogo e que enfrenta o lanterna, rebaixado há duas rodadas.

Ordem é esquecer resultados paralelos

As velas e os dedos cruzados também servem para o Inter. Ao longo do ano, o Inter imitou seus concorrentes Atlético-MG, Palmeiras, São Paulo, Flamengo e Cruzeiro ao vacilar em rodadas decisivas.

Perdeu duas vezes para o Botafogo, por exemplo. Talvez o mais emblemático erro tenha sido a derrota em casa para o Cruzeiro – já no returno, e o primeiro jogo sem Giuliano, convocado para o Mundial Sub-20. Na véspera, um tropeço do Palmeiras permitia ao Inter liderar com apenas um empate. Mas Adilson Batista venceu por 3 a 2, de virada, diante de quase 40 mil torcedores.

Por isso, o time está vacinado. Partiu do capitão Guiñazu a ordem de esquecer os resultados paralelos e pensar somente no Sport:

– Temos que jogar com a faca entre os dentes porque esta é a última decisão fora de casa.

Depois do embate com o Sport, o Inter enfrenta o Santo André, no dia 6 de dezembro, no Beira-Rio.