| 27/10/2009 11h17min
Torcedor do River Plate, o comandante-major da Gendarmería Argentina (equivalente a coronel no Brasil) Enrique Zach conheceu no domingo como a Brigada Militar coordena as operações de segurança no maior clássico gaúcho. Participante de intercâmbio em Porto Alegre com duração de um ano, Zach comparou a estratégia da BM no Gre-Nal à da Gendarmería nos confrontos River Plate x Boca Juniors:
— O controle é bem parecido. A torcida visitante também é acompanhada, mas não acontece essa reunião que vi no Olímpico. Em Buenos Aires existe uma entrada específica, e não há esse grande volume de torcedores.
Zach se refere à aglomeração de gremistas nos arredores do Beira-Rio para acessar o estádio. Houve atraso na caminhada desde o Olímpico e os tricolores se acumularam na entrada do caminho cercado com chapas de madeira, que ligava ao Beira-Rio. Torcedores tentaram entrar sem ingresso ou com bilhetes inválidos, e houve confusão. Policiais montados a cavalo e a tropa de choque
tiveram de intervir para
acalmar os ânimos a menos de uma hora do início da partida.
— Na Argentina, a polícia faz controle antes de chegar ao estádio, e já pega na hora quem está sem ingresso, não deixa prosseguir — completou.
Zach evitou declarar preferência por Inter ou Grêmio. Disse torcer pelos argentinos da Dupla, principalmente os que passaram pelo seu time do coração.
— Maxi López não está, então torço pelo D'Alessandro, que também jogou no River.
Alegria do comandante: o gol da vitória foi do camisa 10 colorado.
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