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 | 07/08/2009 13h10min

Qual é o seu Inter de todos os tempos?

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br


Ontem escalei o meu Grêmio de todos os tempos. Já que me pediram — a mim e outros 22 profissionais da RBS — três seleções da Dupla Gre-Nal desde tempos irremotos para servir de base na promoção do Carrefour e do clicEsportes que começou ontem, resolvi socializar meus palpites.

Hoje é a vez do Inter.

Mais simples seria escalar seleções específicas: os piores de todos os tempos, os nascidos no Rio Grande do Sul de todos os tempos, os estrangeiros de todos os tempos ou os volantes de todos tempos, um time que seria treinado pelo Wianey Carlet e que jogaria no contra-ataque, mesmo que não tivesse ataque algum.

Antes do Inter, repasso o Grêmio rapidamente: Lara; Paulo Roberto, Aírton, Calvet e Everaldo; Milton Kuelle, Dinho, Gessy e Ronaldinho; Renato e Alcindo.

Bem, mas vamos ao timaço colorado. Como se sabe, a história do Inter registra dois esquadrões. São eles o Rolo Compressor dos anos 40, que foi hexa, teve a série interrompida em 1946 e tornou a ganhar em 1947 e 1948, e a geração tricampeã brasileira e octa gaúcha na década de 1970. 

No gol, Manga. O melhor goleiro que vi jogar. Segurava firme cobrança de escanteio com uma de suas mãos de dedos retorcidos, quebrados nos tempos em que os goleiros jogavam sem luvas. Na final do Brasileirão de 1975, contra o Cruzeiro, operou milagres com uma distensão na coxa. Na lateral-direita, Cláudio Duarte. Já tinha sido convocado para a Seleção quando o joelho abortou sua carreira aos 26 anos. Pena.

Na zaga, Figueroa e Nena. O chileno foi o maior capitão da história colorada. Duas vezes eleito o craque das Américas, torneio no qual brilham os atacantes. Elogiado por Pelé como adversário de luxo em Copas. Nena era ao mesmo tempo energia e talento na defesa do Rolo. O lateral-esquerdo deveria ser unanimidade: o habilidoso e múltiplo Oreco, campeão mundial em 1958 e de trajetória igualmente consagradora no Corinthians, para onde seguiu depois.

O meio-campo é moderno, craque e versátil. Todos marcam e jogam. Salvador, um negro alto, clássico, que estendia a perna para recolher um lançamento e a bola restava imóvel no gramado nos anos 50. De Porto Alegre seguiu até Montevidéu, onde cumpriu trajetória no badalado Peñarol. Ao seu lado, uma unanimidade sem ressalvas: Falcão, imortalizado Rei de Roma.

Adiante deles, Paulo Cézar Carpegiani e Fernandão, este o maior jogador da historia do Inter. Aqui, um parêntese: Fernandão é o maior, pelo que representou na Libertadores e no Mundial. Mas o melhor é Falcão, sem chance de erro.

Atacantes? Um deles é Tesourinha. Segundo Didi, o melhor jogador já produzido pelo futebol gaúcho. Ouvi esta análise do próprio em uma entrevista na sua casa, na Ilha do Governador, no Rio, em 1996. Ao lado de Tesourinha vem Carlitos, goleador do Gre-Nal. Um timaço, conforme avisei.

Entre na capa de esportes de zerohora.com  ou no clicEsportes e vote. Até o fim da votação, em 8 de setembro, será possível acompanhar as parciais no site www.clicesportes.com.br/selecaogrenal e nas lojas do Carrefour.

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