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 | 21/08/2006 19h12min

Cartões atrapalham o desempenho do Leão

Nos oito jogos pós-Copa foram 29 amarelos e sete vermelhos

Nos dois jogos que o Avaí fez no Nordeste, teve quatro jogadores expulsos, a metade de todas as expulsões do Leão até aqui na Série B do Campeonato Brasileiro. Aliás, a média de cartões aumentou no pós-Copa – coincidência ou não, exatamente o período em que a equipe catarinense acumulou um número maior de derrotas. A equipe catarinense já recebeu 74 cartões em 18 jogos, uma média superior a quatro cartões por partida.

A "primeira etapa" da competição passou tranqüila. O Avaí terminou como líder da Série B, dono da melhor defesa, com apenas uma derrota e um total de 38 cartões: 37 amarelos e um único vermelho, recebido por Felipe Magalhães no empate em 2 a 2 com o Guarani, em Campinas, dia 12/05, pela 5ª rodada. Foi a primeira e única expulsão do Leão nos primeiros dez jogos, que registraram uma média de 3,8 cartões por jogo.

Já no período posterior à Copa do Mundo, os cartões se multiplicaram. Principalmente os vermelhos. Nos oito jogos disputados depois do Mundial da Alemanha, os jogadores do Avaí já receberam 36 cartões: 29 amarelos e sete vermelhos – os últimos recebidos em jogos fora de casa –, uma média de 4,5 cartões por partida. O reflexo nos resultados foi imediato: das quatro derrotas do Leão até aqui, em três a equipe teve pelo menos um jogador expulso, todas no período pós-Copa.

Isso sem falar na bagunça que as suspensões causam na formação do time titular. Contra o líder Coritiba, sábado, na Ressacada, o técnico Vagner Benazzi terá que suprir a ausência de cinco jogadores suspensos: os zagueiros Rogério Prateat e Fernando, os volantes Marquinhos Júnior e Ademir Sopa, além do lateral-esquerdo Luciano Amaral.

Os jogadores que participaram da excursão ao Nordeste se reapresentam nesta segunda, pela manhã, na Ressacada, quando iniciam a preparação para o duelo com o Coxa. O volante Marquinhos, que deveria ser ouvido no Rio de Janeiro por causa da confusão depois do jogo contra o Paysandu, vai prestar depoimento ao auditor Marcílio Krieger, na Ressacada mesmo. Na ocasião, o jogador acusou de racismo um dos auxiliares do trio de arbitragem, Alexandre Conceição, e chegou a prestar queixa em uma delegacia de Belém. O zagueiro Rogério Prateat, o preparador físico Ronny da Silva, o superintendente geral Alexandre Espíndola e o preparador de goleiro Alex Lima, também serão ouvidos como testemunhas.

DIÁRIO CATARINENSE
Nuvem Esperança

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